A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta terça-feira (7) a quinta fase da Operação Lesa Pátria, que apura crimes cometidos nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. Um dos alvos foi o coronel da Polícia Militar do Distrito Federal Jorge Eduardo Naime Barreto, que comandava as operações naquele dia.
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O coronel, preso preventivamente, já havia sido exonerado da PM dois dias após os atos antidemocráticos. A PF cumpriu mais três mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão, todos no DF.
As ordens foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que é o relator das investigações sobre os atos do dia 8.
Os alvos nesta etapa são investigados por seis crimes:
- Abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Golpe de Estado;
- Dano qualificado;
- Associação criminosa;
- Incitação ao crime;
- Destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Lesa Pátria
A primeira fase da Operação Lesa Pátria, no dia 20 de janeiro, prendeu cinco suspeitos de participação, incitação e financiamento nos atos golpistas.
Na semana passada, a PF abriu a etapa mais recente da investigação e prendeu o empresário conhecido como Márcio Furacão, que se filmou ao participar da invasão ao Palácio do Planalto, e o sargento da Polícia Militar William Ferreira da Silva, conhecido como “Homem do Tempo”, que fez vídeos subindo a rampa do Congresso Nacional e dentro do STF
A idosa Maria de Fátima Mendonça, de 67 anos, que viralizou ao dizer em um vídeo que ia “pegar o Xandão”, também foi presa na Lesa Prática. O sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro, conhecido como Léo Índio, foi alvo de buscas na mesma operação.