A Polícia Federal admitiu, por meio de nota divulgada neste sábado (14), que se confundiu na identificação de endereço do locutor Roque Saldanha com a casa do prefeito de Teófilo Otoni, Daniel Sucupira, do PT.
“Em relação às diligências policiais realizadas na cidade de Teófilo Otoni/MG nessa sexta-feira (13/1), a Polícia Federal informa que houve erro na identificação de um dos endereços do investigado”, informou a PF.
O locutor Roque Saldanha foi preso na noite de sexta-feira (13), acusado de articular atos criminosos e antidemocráticos, como o que resultou na invasão das sedes dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8).
Em seus perfis nas redes sociais, Saldanha publica várias fotos com armas e faz questionamentos sobre o resultado das eleições de 2022, vencida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O advogado de Daniel Sucupira, Cristiano Lima contou que foi acionado pela mãe de Daniel Sucupira, após duas viaturas da PF chegarem na porta da casa na sexta-feira (13) e anunciar que iriam cumprir um mandado de busca e apreensão.
“Ela estava com duas viaturas na porta da residência dela, querendo entrar para cumprir o mandato. Quando eu cheguei e vi o mandato, ele era para ser cumprido na pessoa do senhor Roque Saldanha, porém, estava com o endereço errado. Tão logo esse equívoco foi desfeito os policiais pediram desculpas e se dirigiram à cidade de Governador Valadares, onde o mandado foi cumprido.
Veja na íntegra nota da PF sobre operação em Teófilo Otoni
Em relação às diligências policiais realizadas na cidade de Teófilo Otoni/MG nessa sexta-feira (13/1), a Polícia Federal informa que houve erro na identificação de um dos endereços do investigado.
O erro consistiu em atribuir ao investigado o endereço de terceira pessoa, autora de ação judicial que envolve o investigado. Tão logo a equipe destacada para o cumprimento do mandado de busca e apreensão identificou o equívoco, a ação foi interrompida.
Não houve cumprimento do mandado no endereço do prefeito do município, que não está entre os investigados na operação.
A PF apura as circunstâncias que ensejaram esta situação.