Nikolas Ferreira tem Instagram suspenso: ‘querem me calar’

O deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) informou que teve o perfil do Instagram suspenso nesta sexta-feira (13), pela segunda vez. Em vídeo publicado no Twitter, o parlamentar relacionou a derrubada do perfil à postagem de “evidências” de que o ministro da Justiça Flávio Dino tem responsabilidade sobre a invasão da Praça dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro.

“Mais uma vez derrubaram o meu Instagram sem nenhum tipo de notificação. Não sei o porquê, não tenho acesso aos altos. Coincidentemente, logo após de eu ter mostrado ali algumas evidências com relação à responsabilização do Flávio Dino pelos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro e pedir para que o Ministro Alexandre de Moraes averiguasse”, declarou o deputado, que também sugeriu que fosse decretada a prisão preventiva do ministro.

“Coloquei ali também meu posicionamento a respeito do dia dos vandalismos do dia oito. Deixei bem claro que eu sou o contrário, mas expulso ali a hipocrisia hipocrisia, né da esquerda um vídeo que tava passando mais de 19 milhões de visualizações, então é a gente percebe, né? Que bater de frente com o sistema é difícil tem o seu sacrifício, a gente tem percebido também que eu

Nikolas alegou ter se posicionado de forma contrária sobre os vandalismos realizados em Brasília, mas destacou a “hipocrisia da esquerda” em resposta à notícia-crime.

“Bater de frente com o sistema é difícil. Eu sou um parlamentar que não posso falar. Eu sou um parlamentar que não posso me comunicar com as pessoas. Então é porque querem me calar dessa forma, né? É impressionante”, completou.

Após perder o acesso ao perfil, o parlamentar ainda se comparou a um músico que “não pode mais tocar” por viver em um estado “onde o parlamentar não pode exercer a sua função”. Ainda, Nikolas afirmou que “está muito complicado viver no Brasil”.

Nikolas Ferreira sugeriu prisão de Flávio Dino por ataques em Brasília

À Itatiaia, Ferreira reforçou a tese de que Flávio Dino estava ciente do risco de violência nos atos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Brasília. Ele justifica que o fundamento para o pedido de prisão preventiva do ministro da Justiça e Segurança Pública deve ser o mesmo usado no pedido de prisão do ex-secretário de Justiça do Distrito Federal, Anderson Torres – exonerado pelo governador Ibaneis Rocha (MDB) ainda no domingo, Torres teve prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.

“A fundamentação do pedido é a mesma utilizada do Alexandre de Moraes para outros atores no dia 8, tanto que cometeram ações quanto também omissões. Então, basicamente estou pedindo para que a Justiça tenha o mesmo tratamento com ambos e não seja parcial com nenhum dos agentes”, detalhou.