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Zema elogia nomes cotados para presidência da ALMG e pede pacificação com Legislativo

Governador afirmou esperar melhor relação com deputados no segundo mandato

Governador Romeu Zema e secretário de Governo Igor Eto avaliam eleição da ALMG

O governador Romeu Zema (Novo) afirmou nesta terça-feira (20) que os nomes cotados para presidir a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) são de deputados com boa relação com o governo estadual e que a relação com o Legislativo será pacificada nos próximos anos.

Em momento de muitas especulações e articulações na Assembleia, três nomes são considerados os mais fortes até o momento para a disputa: Tadeu Leite (MDB), Roberto Andrade (Avante) e Antônio Carlos Arantes (PL). A eleição da nova Mesa Diretora da ALMG acontecerá no dia 1º de fevereiro de 2023.

“Os nomes que estão disputando a presidência da Assembleia são nomes bons. Esperamos que a Assembleia faça a melhor escolha e vamos trabalhar junto com o nome eleito. Não temos nenhuma restrição a nenhum nome”, afirmou Zema.

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Durante a apresentação do balanço do primeiro mandato de Zema e da apresentação dos projetos para o segundo mandato, o secretário de Governo Igor Eto afirmou que o governo amadureceu na relação com o Legislativo e que espera melhorar o diálogo com os eleitos da próxima legislatura.

“O momento agora é de pacificação da Assembleia, o primeiro passo é a eleição do presidente, não é hora do governo apontar nomes, mas é hora do governo, respeitando a independência do parlamento, acompanhar a construção que leve à pacificação e união da Casa. Que a gente possa avançar na construção das pautas. A expectativa do governo é que haja uma construção. Nossa torcida é para que os deputados consigam encontrar um nome de consenso”, disse Eto.

RRF e Desestatizações

Igor Eto afirmou que entre as pautas prioritárias que o governo estadual pretende discutir com os deputados está a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal e as desestatizações.

“Nosso governador deixou claro dois eixos: responsabilidade e estabilidade fiscal do estado, precisamos ainda adotar medidas legislativas como o Regime de Recuperação Fiscal. Ainda que o estado já tenha a autorização do Supremo Tribunal Federal, a ALMG precisa apreciar o projeto. Temos o desejo de discutir com o Legislativo, lá é onde se discutem as pautas para Minas Gerais”, disse o secretário.

Eto afirmou que as desestatizações de Codemig, Copasa e Cemig não são questões ideológicas do governo Zema, mas questões práticas para que a população receba melhores serviços.

“Nosso governador sempre foi claro em suas pautas e reforçou isso na campanha em que foi eleito no primeiro turno. Não é uma questão ideológica, mas prática. As empresas precisam destravar seus investimentos em Minas e melhorar a prestação de serviços. Vamos discutir essas pautas com os 77 deputados, queremos mostrar para eles a solução que nós temos. O que não podemos abrir mão é de discutir as nossas pautas prioritárias”, disse Eto.

Editor de Política. Formado em Comunicação Social pela PUC Minas e em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Já escreveu para os jornais Estado de Minas, O Tempo e Folha de S. Paulo.