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Moraes corrige decisão que vetava propaganda dos 200 anos da Independência

Presidente do TSE havia vetado campanha por alusão ao presidente Bolsonaro, mas disse que decisão teve ‘erro material’

Moraes alegou “erro material” em decisão divulgação e recuou da medida

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, recuou e permitiu a veiculação de uma propaganda institucional em comemoração aos 200 anos da Independência do Brasil. Mais cedo, uma decisão do mesmo ministro havia proibido a divulgação da campanha.

De acordo com o TSE, a decisão de Moraes que proibia a campanha foi publicada por engano no sistema da Justiça Eleitoral - e corrigida em seguida.

Com isso, o governo federal poderá veicular a publicidade, mas terá que fazer mudanças no conteúdo para que o material atenda a legislação eleitoral. Isso porque, de acordo com a Lei das Eleições, o governo fica proibido de fazer uso de comunicações durante o período de campanha eleitoral para que não haja benefício para um determinado candidato em detrimento a seus adversários.

De acordo com a sentença, o material não deve ter menções a termos como “governo” e poderá identificar apenas alguns ministérios, como o de Relações Exteriores, Defesa e Turismo, que são responsáveis pela campanha publicitária.

A decisão inicial foi criticada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) que, em programa de rádio da Joven Pan, classificou a medida como “absurda”.

Versão original

A versão original da decisão de Alexandre de Moraes proibia a veiculação da campanha por alusão às cores da bandeira nacional, verde e amarelo, que dariam conotação política ao material. As cores costumam ser utilizadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) e em suas peças de campanha eleitoral.

O material também traz slogans e frases como “o futuro escrito em verde e amarelo”. Para Moraes, na decisão que foi divulgada mais cedo, os termos contém “plena alusão a pretendentes de determinados cargos públicos, com especial ênfase às cores que reconhecidamente trazem consigo símbolo de um ideologia política, o que é vedado pela Lei eleitoral, em evidente prestígio à paridade de armas”.

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