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Em ato na USP, presidente da União Nacional dos Estudantes diz que não há espaço para autoritarismo no Brasil

Representante de movimento estudantil participou ato pelo democracia, na USP

Presidente da União Nacional dos Estudantes, Bruna Brezzaz

A presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Bruna Brezzaz, disse que não pode mais haver espaço para autoritarismo no Brasil. A declaração foi feita no ato pela democracia, que ocorre nesta quinta-feira (11), na Universidade de São Paulo.

“Em um país como o Brasil não pode haver mais espaço para autoritarismo. Reitero nosso compromisso em lutar pelo Estado Democrático de Direito que atravesse desafio de superar desigualdades sociais e econômicas”, disse Bruna, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde representantes da sociedade civil e empresários estão presentes para leitura das cartas pela democracia.

Ela lembrou que a UNE mobilizou milhares pela redemocratização do País e lutou contra a ditadura militar. “Não aceitamos tentativas de golpismo que flertam com o esgoto mais sombrio da nossa história. Acreditamos na força do nosso povo e na educação como motor chave da sociedade”, disse, defendendo também uma sociedade livre de racismo, machismo e desigualdade.

‘Democracia atacada’

O coordenador da Central de Movimentos Populares e da Frente Brasil Popular, Raimundo Bomfim, disse que a democracia brasileira nunca esteve “tão ameaçada e atacada” como neste momento.

“Entendemos que somente com regime democrático podemos caminhar rumo à igualdade. Nunca foi tão importante a defesa da democracia e da liberdade de expressão. Não é possível falar em eleições livre e democráticas sem falar que a democracia é farol para lutarmos por emprego, renda, trabalho saúde e educação”, disse Bomfim, no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), onde representantes da sociedade civil e empresários estão presentes para leitura das cartas pela democracia.

Ele afirmou também que precisamos impedir a volta da ditadura no país. “Defendemos a soberania popular do voto. Não há espaço para retrocesso e retorno de regimes autoritários. Fome não, desemprego não, violência política não, democracia sempre. Ditadura nunca mais”, afirmou. Ele saudou a ampla unidade da sociedade civil em defesa da democracia.

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