Pré-candidato do Novo ao Palácio do Planalto, o cientista político Luiz Felipe D’ávila busca se associar cada vez mais ao governador Romeu Zema (Novo) na campanha eleitoral.
Um dia após o lançamento oficial da chapa com o deputado Tiago Mitraud, em evento na noite de segunda-feira (11), na capital mineira, D’Ávila afirmou que outros candidatos buscam se associar a Zema, mas que o governador de Minas já declarou seu apoio a ele.
“O governador Romeu Zema é categórico: o candidato dele à presidência da República sou eu, que sou o candidato do partido Novo. Todas as declarações dele são nesse sentido. O fato é que todos os outros candidatos querem se aproximar de Zema porque ele lidera as pesquisas em Minas. Lula quer se aproximar dele, Bolsonaro quer se aproximar dele, mas ele já deixou claro que o candidato dele sou eu”, disse D’Ávila, em entrevista à Itatiaia.
Sobre a dificuldade de crescer nas pesquisas eleitorais (o pré-candidato do Novo tem aparecido com 1% ou menos nos levantamentos), D'Ávila diz que os eleitores ainda não estão com a atenção voltada para as eleições. “A eleição só vai entrar no radar em meados de agosto”, avalia.
Violência
Ao falar sobre o assassinato do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu no último domingo (10), o cientista político lamentou o tom agressivo das campanhas eleitorais e disse que o país precisa superar o clima de polarização.
“Nós precisamos restabelecer a paz no país. Precisamos pacificar o país. Esse radicalismo do ‘nós contra eles’ já perdura há 20 anos. Isso começou com Lula lá atrás e vem se perpetuando ao longo do tempo. O Brasil está em uma fase tóxica, não dá para conversar com a família, com os amigos, em bar, porque essa tensão existe em todos os lugares. E é muito perigoso isso no processo democrático”, afirmou.
