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No campo progressista, Marília Campos também pleiteia uma vaga no Senado por Minas pelo PT. Em entrevista exclusiva à Itatiaia, Áurea disse que pretende votar na prefeita no próximo pleito. “Seriam dois votos consistentes, de luta. Quero votar na Marília também, quero poder dar o meu segundo voto para uma pessoa que eu admiro a atuação política e sendo uma mulher isso me deixa mais segura”, declarou a pré-candidata.
Ela afirmou que uma integração entre as duas legendas, PT e PSOL, é uma “possibilidade” e “um desejo pessoal”. “A gente decididamente acredita nessa estratégia e quer muito construir uma unidade no campo progressista”, completou.
Com a pré-candidatura quase certa nos bastidores, a oficialização foi feita em uma casa de eventos no bairro Floresta, na região Central de BH, com a presença da presidente nacional do PSOL, Paula Coradi.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos (PSOL), também estava previsto para participar do lançamento, mas, devido a conflitos de agendas, não pôde estar presente.
À reportagem, Coradi também não descartou com outras siglas, em torno de candidaturas progressistas para o Senado. “Acredito que temos condições de construir uma articulação forte em que as duas [Marília e Áurea] sejam candidatas em uma espécie de chapa, mas isso depende de conversas regionais. A prefeita tem todo nosso respeito e admiração então acredito que essa dobrada tem muita potência”, avaliou.
Atualmente, o PSOL não possui nenhuma cadeira no Senado Federal. O partido tenta a virada de chave nas eleições de 2026, com candidaturas como a de Áurea, por Minas Gerais, e Manuela D’Ávila, pelo Rio Grande do Sul.
A sigla ainda mira articulações para outras legendas para ocupar o Senado, com eventuais candidaturas da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva (Rede), por São Paulo, e das deputadas federais Benedita da Silva (PT), pelo Rio de Janeiro, e Luizianne Lins (PT), pelo Ceará.