Ouvindo...

De Nova York a Xangai: CNI abre escritórios em 4 mercados-chave

Iniciativa visa ampliar a inserção do Brasil nas cadeias globais de valor, com representações em Nova York, Xangai, Munique e Dubai

Medida é um passo essencial na agenda de reindustrialização do país

Em artigo divulgado no Portal da Indústria, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) anunciou a abertura de quatro escritórios de representação no exterior como parte de uma estratégia para fortalecer a competitividade e a presença internacional da indústria brasileira. As novas unidades estarão localizadas em Nova York (EUA), Xangai (China), Munique (Alemanha) e Dubai (Emirados Árabes Unidos), mercados considerados estratégicos para a expansão dos negócios.

A iniciativa, anunciada pelo presidente da CNI, Ricardo Alban, tem como principal objetivo conectar as empresas nacionais a novas oportunidades de negócios, investimentos e inovação. Segundo Alban, a medida é um passo essencial na agenda de reindustrialização do país, especialmente diante de um cenário global marcado por novas barreiras comerciais e aumento de tarifas.

Uma ponte para mercados-chave

Os escritórios funcionarão como pontos de apoio para empresas brasileiras que buscam acessar mercados externos e se integrar a cadeias de valor mais sofisticadas. A escolha das cidades não foi aleatória; cada local representa um polo estratégico para diferentes setores da indústria, desde tecnologia e finanças até logística e comércio internacional.

“Se queremos uma indústria competitiva e inovadora, precisamos ocupar espaço no mundo”, afirmou Ricardo Alban. “Nossa missão é clara: defender os interesses da indústria brasileira, reduzir vulnerabilidades e transformar esses desafios em oportunidades para levar a indústria brasileira ao mundo e trazer o mundo para a nossa indústria”, completou.

Leia também

Superando desafios globais

A decisão de ampliar a presença internacional ocorre em um momento de acirramento da concorrência global. O presidente da CNI destacou que os escritórios serão fundamentais para aproximar as empresas brasileiras de parceiros estratégicos e ampliar a visibilidade do Brasil como um destino seguro e atrativo para investimentos.

O foco é superar a concentração da pauta exportadora brasileira em produtos de baixo valor agregado, posicionando o país como um fornecedor de soluções inovadoras e tecnológicas. A presença física nesses mercados permitirá um apoio mais próximo e eficaz às empresas, facilitando desde a prospecção de clientes até a navegação em ambientes regulatórios complexos.

Amanda Alves é graduada, especialista e mestre em artes visuais pela UEMG e atua como consultora na área. Atualmente, cursa Jornalismo e escreve sobre Cultura e Indústria no portal da Itatiaia. Apaixonada por cultura pop, fotografia e cinema, Amanda é mãe do Joaquim.