O Ibovespa, índice que reúne as principais empresas listadas na bolsa brasileira, fechou a sexta-feira (26) perto da estabilidade após uma alta de 0,10%, aos 145.446,66 pontos. O resultado mostrou uma perda de fôlego nas ações, o que levou o acumulado da semana a ter uma queda de 0,29%. O volume negociado foi de R$ 17,5 bilhões.
No geral, a semana foi de altos e baixos no mercado financeiro brasileiro. Na terça-feira (23), por exemplo, a bolsa chegou a tocar os 147 mil pontos, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que iria se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que
A alta desta sexta foi segurada em parte pela queda nas ações da Vale (VALE3), empresa de maior peso do índice, que tiveram um recuo de 1,92%, cotada a R$ 57,09. A queda nos papeis da empresa ocorrem após o preço do minério de ferro cair com a União Europeia planejando impor tarifas de 25% a 50% sobre o aço chinês nas próximas semanas.
O dia também contou com uma queda brusca nas ações da Braskem (BRKM5), que tiveram um recuo de 14,81%, fechando em R$ 7,02. A empresa anunciou nesta sexta que contratou assessores para trabalharem na elaboração de um diagnóstico de alternativas financeiras para estruturar o capital e suas dívidas.
Dólar volta a cair
O dólar voltou a cair em 0,47%, fechando a semana cotado em R$ 5,33, após acumular dois dias em forte valorização. Assim como o Ibovespa, a moeda americana chegou a bater uma mínima de R$ 5,28 com a
Contudo, na quarta-feira (24), houve uma valorização de 0,95%, com o câmbio a R$ 5,33; e na quinta-feira (25), a moeda subiu 0,58%, a R$ 5,36. O resultado ocorre após o Federal Reserve, banco central americano, demonstrar mais cautela em cortar a taxa básica de juros nos Estados Unidos.
Já a queda de sexta se dá pelos números da inflação nos EUA. O índice de preços subiu 0,3% em agosto, acumulando uma alta de 2,7% em 12 meses. O resultado veio dentro do que o mercado financeiro já esperava.