O presidente da Ucrânia,
Líderes europeus, com os quais Trump se comprometeu a conversar após a reunião com Putin, também tentam evitar que a guerra tenha um resultado ruim para a Ucrânia.
Friedrich Merz, chefe de Governo da Alemanha, convidou Trump e J.D Vance, vice-presidente dos EUA, para uma reunião com Zelensky e outros líderes da França, Reino Unido, Itália, Polônia e Finlândia. O ucraniano participará da reunião com o alemão em Berlim.
As reuniões abordarão meios para ‘exercer pressão sobre a Rússia, a preparação para possíveis negociações de paz’ e as questões ‘relativas às reivindicações territoriais e às garantias de segurança’, de acordo com o governo da Alemanha.
O vice-porta-voz diplomático da Rússia, Alexey Fadeev, porém, afirmou à imprensa que as consultas organizadas pelos europeus são ‘praticamente insignificantes’. Ele acusou, ainda, a UE de ‘sabotar’ os esforços russos e americanos para acabar com o conflito.
Nesta terça-feira (12), líderes da União Europeia, com exceção da Hungria,
Expectativas para a reunião
"É necessário pressionar a Rússia para conseguir uma paz justa. Devemos aprender com a experiência da Ucrânia e nossos parceiros para evitar o engano por parte da Rússia. Atualmente, não há indícios de que os russos estejam se preparando para acabar com a guerra”, afirmou Zelensky nas redes sociais.
O presidente Donald Trump não revelou expectativas do encontro com Putin, mas disse que pretendia ‘sondar o terreno’ e achou ‘muito respeitoso’ que o russo viaje ao território americano.
A porta-voz de Trump, Karoline Leavitt, relativizou um pouco mais os objetivos da reunião, que chamou de um “exercício de escuta para o presidente”. Ela disse, ainda, que espera sair do Alasca “com uma compreensão melhor de como podemos acabar com esta guerra”.
Condições para cessar-fogo
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O Kremlin deseja que a Ucrânia ceda quatro regiões parcialmente ocupadas (Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson), além da Crimeia, anexada em 2014. Além disso, Putin deseja que o país renuncie ao fornecimento de armas ocidentais e ao projeto de adesão à
As condições são ‘inaceitáveis’ para Kiev.
*Com AFP