O ataque terrorista que matou 16 pessoas na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, foi planejado meticulosamente pelos atiradores durante meses, apontou a polícia em documentos judiciais divulgados nesta segunda-feira (22).
Segundo os documentos, os suspeitos organizaram um treinamento com armas de fogo na zona rural de Nova Gales do Sul. Fotos obtidas pelos investigadores mostram a dupla atirando com espingardas e fazendo “movimentações táticas”.
Também foi encontrado um vídeo em um dos celulares da dupla em que eles aparecem repudiando os “sionistas” diante de uma bandeira do grupo Estado Islâmico. Enquanto isso, eles recitavam trechos do Alcorão e detalhavam as motivações do ataque.
Pai e filho fizeram uma viagem de “reconhecimento” à praia alguns dias antes do ataque.
Homenagem e medidas restritivas
Neste domingo (21),
O primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, reiterou que apresentará projetos de lei mais rigorosos contra discursos de ódio e extremismo. Ele se desculpou com a comunidade judaica do país.
“Não vamos permitir que os terroristas inspirados pelo EI vençam. Não vamos deixar que dividam nossa sociedade e vamos superar isso juntos”, disse.
“O governo trabalhará todos os dias para proteger os judeus australianos, para proteger seu direito fundamental como australianos do orgulho de quem são, de praticar sua fé, de educar seus filhos e de participar da sociedade australiana da maneira mais plena possível”, acrescentou.
O ataque
Pai e filho
O
Os
Cerca de mil pessoas estavam reunidas no local em comemoração ao Hanukkah. O evento havia começado menos de 2 horas antes do ataque iniciar. O tiroteio foi classificado como um incidente terrorista.
Uma menina de 12 anos e um rabino estão entre as vítimas, informou o co-diretor executivo do Conselho Executivo da Comunidade Judaica Australiana, Alexander Ryvchin, à CNN.
Um civil que tentou
*Com AFP