Os dois homens que mataram 15 pessoas a tiros durante uma celebração judaica na praia de Bondi, em Sydney, na Austrália, foram identificados pela polícia. Segundo a investigação, os suspeitos são um homem, de 50 anos, e o seu filho, de 24. As informações foram divulgadas pela Polícia de Nova Gales do Sul em coletiva de imprensa neste domingo (14), conforme o fuso horário de Brasília.
“O homem de 50 anos faleceu. O de 24 anos está atualmente hospitalizado”, declarou o comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Mal Lanyon. “Posso afirmar que não estamos procurando por outro criminoso”, acrescentou.
Durante coletiva, a polícia também informou ter apreendido seis armas que pertenciam ao suspeito de 50 anos. De acordo com o comissário de polícia, o homem possuía licença para porte de armas de fogo há “aproximadamente 10 anos”.
Cerca de 16 pessoas morreram em atentado
A Polícia de Nova Gales do Sul atualizou, neste domingo (14), o número de mortos em
A instituição não especificou se a contagem inclui os atiradores ou não. Mais cedo, a corporação havia confirmado a morte de um dos autores do atentado, enquanto o outro atirador havia sido detido e hospitalizado em estado crítico.
O atentado começou por volta das 18h37, horário local (cerca de 4h no horário de Brasília), quando dois indivíduos abriram fogo contra um grupo de famílias aglomeradas. De acordo com a polícia local, os agressores visaram deliberadamente a comunidade judaica.
Cerca de mil pessoas estavam reunidas no local em comemoração ao Hanukkah. O evento havia começado menos de 2 horas antes do ataque iniciar. O tiroteio foi classificado como um incidente terrorista.
Uma menina de 12 anos e um rabino estão entre as vítimas, informou o co-diretor executivo do Conselho Executivo da Comunidade Judaica Australiana, Alexander Ryvchin, à CNN.
* Informações com CNN