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Maior ataque aéreo da guerra: Rússia mata ao menos 12, incluindo crianças, na Ucrânia

Apesar do agravamento do conflito, os países realizaram uma grande troca de prisioneiros neste domingo (25)

Em 13 de abril deste ano, outro bombardeio russo matou 31 pessoas na Ucrânia

Neste domingo (25), a Rússia promoveu um intenso ataque aéreo que matou ao menos 12 pessoas na Ucrânia. O principal alvo da ofensiva foi Kiev, capital do país.

Yuriy Ignat, porta-voz da Força Aérea ucraniana, informou que a Rússia lançou 298 drones, o que representa o “maior número” em um dia desde o início da guerra.

A defesa da Ucrânia derrubou 45 mísseis e 266 drones russos durante a nova onda de bombardeios noturnos que afetou “a maioria das regiões” do país.

“Ataques aéreos inimigos foram relatados em 22 locais e quedas de partes de mísseis e drones derrubados em 15 locais”, afirmou o Exército no Telegram.

Segundo os serviços de emergência ucranianos, três menores de idade, de 8, 12 e 17 anos, morreram em um bombardeio russo na região de Zhytomyr, no noroeste do país.

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Autoridades reagem

“Sem uma pressão realmente forte sobre as autoridades russas, a brutalidade não pode ser detida. As sanções certamente ajudarão”, reagiu o presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, que pediu ações contra “as fragilidades da economia russa” que, segundo ele, “todos conhecem”.

O presidente pediu aos Estados Unidos, aos países europeus e a “todos que buscam a paz que mostrem determinação” para levar o presidente russo Vladimir Putin a “terminar a guerra”.

A chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Kaja Kallas, pediu uma “pressão internacional” maior sobre a Rússia.

“Os ataques da noite passada mostram mais uma vez que a Rússia está decidida a aumentar o sofrimento e a aniquilar a Ucrânia. É horrível ver crianças entre as vítimas inocentes feridas e assassinadas”, afirmou Kallas em uma mensagem na rede social X.

Apesar do agravamento do conflito, Rússia e Ucrânia concluíram hoje a última etapa da troca de prisioneiros no formato de 1.000 por 1.000, acordada durante negociações diretas em Istambul na semana passada.

* Com informações de AFP

Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.