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Considerado um cardeal diplomata, Parolin nasceu em Schiavon, na província e diocese de Vicenza, no norte da Itália. Filho de pais católicos, o cardeal perdeu o pai em um acidente de carro quando tinha apenas 10 anos. Muito jovem, aos 14 anos, Pietro Parolin ingressou no seminário de Vicenza.
Sua ordenação sacerdotal veio em 1980, quando tinha 25 anos. Em seguida, foi enviado para estudar Direito Canônico na Universidade Gregoriana de Roma. Fluente em italiano, francês, espanhol e proficiente em inglês, o cardeal passou por diversos países com atuação no
Antes de ser secretário de estado, Parolin ocupou o cargo de subsecretário de Estado para as Relações com os Estados, quando dirigiu as relações do Vaticano com o Vietnã, a Coreia do Norte, Israel e a China.
Em 2009, foi ordenado bispo pelo
Diplomata, com atuação em diversas áreas
Enquanto servia como diplomata para o Vaticano, Parolin conseguiu influenciar em diversas áreas como
Especialista em questões relacionadas ao Oriente Médio e na situação geopolítica do continente asiático, o cardeal teve um papel crucial no retorno do contato entre o Vaticano e Pequim em 2005.
Representante papal confiável, mas com pouca experiência paroquial
Vaticanistas apontam Pietro Parolin como um “representante papal confiável e de confiança no cenário mundial”. Durante a
Muito próximo do Papa Francisco, Parolin permaneceu em cargos de confiança para o papado por bons anos. Crítico da liturgia tradicional, o cardeal confiava no trabalho realizado por Francisco e acreditava que o papa estava implementando os ensinamentos do Concílio de forma mais completa.
Tanto em razão a ampla experiência diplomática, o cardeal tem como uma das características mais marcantes a pouca experiência pastoral. Ainda que tenha frequentado a paróquia local quando jovem e servido como coroinha, Parolin dedicou grande parte da vida à diplomacia e administração do Vaticano.
Ainda assim, sua visão se aproxima muito a de Francisco. O cardeal é visto por vaticanistas como um sucessor natural do papado de Francisco. Isso se os cardeais eleitores optarem por uma figura de continuidade.
O cargo de secretário de Estado é o segundo na hierarquia do Vaticano, atrás apenas do papa. Por isso, é apontado como um vice-papa.