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Pesquisa mostra que aversão ao coentro pode ser genética

Veja detalhes do estudo e combinações para realizar com a planta

Coentro: você gosta ou não?

Você é do time que ama ou odeia coentro? O coentro foi trazido pelos portugueses e incorporado pelos povos indígenas, principalmente os do Espírito Santo, que passaram a dar aquele toque especial aos peixes assados.

Apesar de estar inserido em diversas culinárias, principalmente no Nordeste, pesquisas apontam que a preferência ou aversão pelo ingrediente pode estar ligada diretamente à genética.

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Várias receitas utilizam o coentro para dar mais sabor ao prato

Nicholas Eriksson, professor da Universidade de Chicago, liderou uma pesquisa em que parte dos entrevistados relatou sentir cheiro ou sabor de sabão ao consumir o alimento. Foram, então, constatadas variantes genéticas nessas pessoas, incluindo maior sensibilidade aos aldeídos químicos presentes no coentro.

Mas é bom lembrar que as variações genéticas nos tornam únicos e diferentes, o que reflete inclusive nas nossas preferências alimentares. Isso explica por que alguns gostam mais de doces e outros de salgados.

Porém, essas preferências podem ser mudadas. Então, se você está no grupo que odeia coentro, dá mais uma chance para esse tempero, que faz toda a diferença nas receitas preparadas com peixes e frutos-do-mar.


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Carolina Daher é jornalista, curadora do Fartura - Comidas do Brasil. Colunista da Revista Encontro, é responsável pela Encontro Gastrô, maior premiação gastronômica de Belo Horizonte. Escreve sobre cultura alimentar para CNN. Com passagens pelas revistas Veja, Playboy e Estilo vive nas Gerais e caminha pelo mundo em busca de histórias e sabores. Formada em gastronomia, é pesquisadora e cozinheira de comida boa.