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Valdir Barbosa | Café caminha para acordo tarifário com os EUA. Estudo da UFMG foi aprovado nas negociações

O Cecafé - Conselho Nacional do Café - buscou estudos da UFMG, USP, Embrapa e num trabalho conjunto com importadores americanos fez uma demonstração de quão sustentável é o café do Brasil. Negociações avançaram faltando agora uma decisão final do governo dos EUA

Café

Amigas e amigos do Agro!

O café brasileiro caminha a passos largos para escapar do tarifaço de Trump, depois de um estudo apresentado pelo Cecafe - Conselho Nacional do Café - sobre a sustentabilidade de um de nossos mais importantes produtos de importação.

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A apresentação de um vasto estudo foi feito na USTR, orgão do governo americano responsável por coordenar a política comercial do país, negociar acordos e resolver disputas comerciais.

Os diversos trabalhos ambientais demonstrados foram aprovados e agora a decisão, esperada como positiva, está diretamente nas mãos do governo dos Estados Unidos.

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Vários órgãos como Embrapa e USP apresentaram estudos importantes. A UFMG foi destaque na apresentação do alinhamento entre a cafeicultura e a preservação de florestas, comprovando que 99% das 115 mil propriedades do café não tem desmatamento significativo desde 2008. Ou seja, o café arábico brasileiro é um produto livre de desmatamento.

Agora, é aguardar a “canetada” de Donald Trump liberando o café mineiro/brasileiro com possibilidade de tarifa Zero para o consumidor americano.

Por isso, é importante o uso da diplomacia, sentar a uma mesa e negociar apresentando razões indiscutíveis e não ficar à distância atacando o adversário.

Produtor rural no município de Bambuí, em Minas Gerais, foi repórter esportivo por 18 anos na Itatiaia e, por 17 anos, atuou como Diretor de Comunicação e Gerente de Futebol no Cruzeiro Esporte Clube. Escreve diariamente sobre agronegócio e economia no campo.

A opinião deste artigo é do articulista e não reflete, necessariamente, a posição da Itatiaia.