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Dia do pão francês: veja os apelidos do nosso ‘pão de sal’ em todo o Brasil

Miolo branco e macio, casca crocante e dourada são características marcantes do famoso pão, que não é francês

Confira origem do nome do pão francês e variações pelo Brasil

Acordar de manhã, colocar o café na xícara e ter um pão francês para acompanhar é rotina de muitos brasileiros. O amor é tanto, que levou a escolha de uma data para comemorar todos os anos o Dia do pão francês: 21 de março.

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Em diferentes estados do Brasil, o pão francês ganhou nomes alternativos e apelidos que podem soar engraçados. Mas antes disso, você sabia que o pão francês não é francês?

Pão francês é brasileiro

O pão francês, na verdade, é 100% brasileiro. Membros da elite brasileira, principalmente estudantes filhos de proprietários de terras, iam morar em Paris e voltavam ao Brasil encantados com a cultura e os pães franceses.

Na tentativa de reproduzir as baguetes da França, utilizando os mesmos ingredientes, criou-se um pão diferente, menor e mais redondo, batizado como pão francês. Acredita-se que a primeira aparição do pãozinho tenha sido no Rio de Janeiro.

Apelidos e outros nomes

Apesar da receita ter se mantido a mesma durante os anos e nas diferentes regiões brasileiras, a forma como o pão francês é chamado em cada localidade mudou. Em Minas Gerais, ele é conhecido como pão de sal. Agora, no Rio Grande do Sul, é chamado de cacetinho.

Confira o nome mais comum do pão francês para cada estado do Brasil:

  • Cacetinho: Rio Grande do Sul;
  • Carioquinha: Ceará;
  • Pãozinho, ou filão: São Paulo;
  • Pão aguado: Paraíba;
  • Pão careca: Pará;
  • Pão de trigo: Santa Catarina;
  • Pão de massa grossa: Maranhão; Piauí; Roraima; Tocantins;
  • Pão de sal: Bahia; Espírito Santo; Minas Gerais;
  • Pão francês: Acre; Alagoas; Amapá; Amazonas; Goiás; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; Paraná; Pernambuco; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rondônia;
  • Pão jacó: Sergipe.

Por fim, em Portugal, os pãezinhos equivalentes são conhecidos como papossecos (ou papo-secos) ou carcaças.

* Com supervisão de Lucas Borges

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Pablo Paixão é estudante de jornalismo na UFMG e estagiário de jornalismo da Itatiaia