Letras enigmáticas do cantor Kanye West insinuavam os crimes pelos quais
Sean Combs, o Diddy, é acusado pelo estado de Nova York, antes mesmo de sua
prisão no dia 16 de setembro.
Na música ‘Carnival’, uma das últimas músicas que lançou, em colaboração dom Ty Dolla Sign, Kanye colocou
Diddy, também conhecido como
Puff Daddy, no mesmo nível que outras estrelas como R. Kelly e Bill Cosby, também acusados de crimes graves.
“Agora sou Ye-Kelly, vadia, agora eu sou Bill Cosby, vadia. Agora eu sou
Puff Daddy Rich, que é o ‘Me Too’, eu rico”, dizia Kanye na letra.
R. Kelly foi condenado a mais de 30 anos de prisão por tráfico sexual, pornografia infantil e sequestro, enquanto Bill foi condenado por agressão sexual. Já
Diddy é acusado de incêndio criminoso, suborno, sequestro, tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.
Caso Diddy
Sean Combs foi acusado no ano passado, mas o caso voltou a ocupar as manchetes da imprensa internacional após a prisão do rapper. Ele enfrenta acusações de incêndio criminoso, suborno, sequestro,
tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.
O rapper costumava fazer
‘eventos sexuais’ chamados de ‘Freak-offs’, onde contratava garotos de programa para fazer sexo com as vítimas. Por vezes ele participava dos atos ou ficava apenas assistindo. Os eventos duravam horas e até dias, com os integrantes passando
grandes quantidades de óleo de bebê no corpo e fazendo uso de drogas como cetamina, ecstasy e GHB (Boa Noite Cinderela). Os crimes eram gravados e usados como chantagem.
Caso as vítimas não quisessem participar, elas eram
agredidas e ameaçadas por Diddy, como o caso da
ex-namorada dele, Cassie, que o denunciou para a Justiça. Outras mulheres também prestaram queixa contra o rapper.
Tudo isso
culminou na prisão de Diddy no dia 16 de setembro. Ele chegou a solicitar o pagamento da fiança, mas teve o pedido negado e
segue preso.
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