Famoso no mundo inteiro, o rapper Sean Combs, também conhecido por Diddy e Puff Daddy, é lembrado no Brasil pelo hit ‘Last Night’, em parceria com a cantora Keyshia Cole, lançado em 2006. Aos 54 anos, 18 anos depois, o artista americano está envolvido em um dos maiores escândalos da música e é acusado pelo estado de Nova York, nos EUA, por crimes, como incêndio criminoso, suborno, sequestro, tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.
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As denúncias contra o rapper iniciaram, após a ex-namorada de Diddy, Cassandra Ventura, conhecida como Cassie, revelar os abusos que sofreu durante os dez anos de relacionamento em uma ação movida contra ele. E, em seguida, várias outras vítimas também passaram a denunciar Diddy - o que motivou uma investigação federal contra o rapper.
Mesmo negando as acusações, em março deste ano, uma das mansões de Diddy foi alvo de uma batida policial e, no local, as autoridades encontraram vários vídeos dos abusos sexuais e mais de mil garrafas de óleo de bebê. Itens, que conforme a acusações lidas pelo procurador Damian Williams, faziam parte do ‘ritual sexual’ do rapper.
Isso porque, Diddy costumava fazer ‘eventos sexuais’, chamados por ele de ‘Freak-offs’, nos quais ele pagava para garotos de programa fazerem sexo com as vítimas, enquanto ele dirigia e, às vezes, participava dos atos sexuais. Nessas maratonas, que duravam horas ou até dias, os integrantes passavam uma grande quantidade de óleo de bebê no corpo e agiam sob o efeito de drogas, como cetamina, ecstasy e GHB - a última conhecida no Brasil como “Boa Noite Cinderela”.
Os crimes sexuais eram gravados e, em seguida, as filmagens eram utilizadas por Diddy para chantagear as pessoas envolvidas nos ‘freak-offs’.
Conforme Williams, Diddy abusou, ameaçou e coagiu as vítimas para realizar os desejos sexuais dele e para que os crimes não fossem revelados. “A acusação alega que Sr. [Diddy] vem abusando e explorou mulheres e outras pessoas durante anos e de várias maneiras. Conforme alegado, ameaças físicas e coerção para fazer com que as vítimas se envolvessem em um desempenho sexual prolongado com profissionais do sexo do gênero masculino. Combs supostamente planejava e controlava esse desempenho sexual no que ele chamava de ‘freak offs’”, afirmou o promotor.