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Caso Diddy: saiba como eram as festas ‘Freak-offs’ onde ocorriam abusos

Segundo as investigações, os ‘Freak offs’ aconteciam em hotéis de luxo e poderiam durar dias ou, até mesmo, horas

Diddy está preso por diversas acusações

Uma das principais causas da prisão de Sean Combs, o P. Diddy, foram os ‘eventos sexuais’ chamados por ele de ‘Freak offs’. Era nesses eventos onde ocorriam os abusos contra menores de idade.

Segundo as investigações, os ‘Freak offs’ aconteciam em hotéis de luxo e poderiam durar dias ou, até mesmo, horas. Garotos e garotas de programa eram contratados nesses eventos para ter relações sexuais com os “convidados” de Diddy. Ele assistia os atos e até participava em alguns casos.

Os integrantes tinham que passar óleo de bebê por todo o corpo, além de usarem drogas como cetamina, ecstasy e GHB, também conhecido como Boa Noite Cinderela no Brasil. Tudo isso era gravado e usado como chantagem.

Alguns dos convidados eram atraídos por promessas de novos contratos musicais, no entanto, quando chegavam ao local das festas, eram forçados a participar de atividades sexuais. A defesa dele, no entanto, afirma que todos os encontros eram consensuais.

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White Party (Festa branca ou festa do branco)

Nos seus anos no auge da fama, Diddy era responsável por promover a festa mais esperada entre as celebridades: a festa do branco. Entre 1998 e 2009, o evento era o de maior prestígio na indústria.

Diddy começou a organizar as festas anuais em 1998, com o sonho de integrar o estilo de vida hip-hop com a elite da Costa Leste. Os vizinhos dele de Hamptons acharam que a primeira festa seria ‘o fim do mundo’.

A lista de convidados era de, no máximo, mil pessoas, todas obrigadas a se vestirem de branco. “Todos estavam lá", relatou a socialite Paris Hilton. Algumas das festas eram eitas para arrecadas fundos. A última festa do branco oficial foi realizada em Los Angeles, em 2009.

Caso Diddy

Sean Combs foi acusado no ano passado, mas o caso voltou a ocupar as manchetes da imprensa internacional após a prisão do rapper. Ele enfrenta acusações de incêndio criminoso, suborno, sequestro, tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.

O rapper costumava fazer ‘eventos sexuais’ chamados de ‘Freak-offs’, onde contratava garotos de programa para fazer sexo com as vítimas. Por vezes ele participava dos atos ou ficava apenas assistindo. Os eventos duravam horas e até dias, com os integrantes passando grandes quantidades de óleo de bebê no corpo e fazendo uso de drogas como cetamina, ecstasy e GHB (Boa Noite Cinderela). Os crimes eram gravados e usados como chantagem.

Caso as vítimas não quisessem participar, elas eram agredidas e ameaçadas por Diddy, como o caso da ex-namorada dele, Cassie, que o denunciou para a Justiça. Outras mulheres também prestaram queixa contra o rapper.

Tudo isso culminou na prisão de Diddy na semana passada. Ele chegou a solicitar o pagamento da fiança, mas teve o pedido negado e segue preso.

Veja a explicação do caso


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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.