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Caso Diddy: trajetória do rapper acusado de abuso sexual foi repleta de altos e baixos; saiba

Sean ‘Diddy’ Combs é acusado de vários crimes nos Estados Unidos

Diddy foi preso no último dia 16 de setembro de 2024

Sean Combs, também conhecido como Diddy ou P. Diddy, está preso nos Estados Unidos e enfrenta graves acusações na Justiça. O rapper foi um dos mais famosos do mundo nos anos 2000, mas nem sempre teve a vida ‘fácil’.

Combs nasceu em Nova York e foi criado pela mãe, Janice, assistente de professor. O pai, Melvin, era ex-membro da Força Aérea dos Estados Unidos, mas acabou morrendo enquanto Diddy era criança, após se envolver com o tráfico de drogas. Em 1972, ele foi baleado denro do próprio carro após ser identificado como informante de forma errônea.

Diddy cresceu sendo fã de rap, futebol americano e música e, na faculdade, ganhou fama por organizar festas grandiosas, com mais de mil convidados. Ele acabou chamando a atenção do fundador da Uptown Records, Andre Harrel, que o ofereceu um estágio em Nova York.

Diddy continuava promovendo festas, porém, em 1991, uma delas foi alvo de uma tragédia, quando nove pessoas morreram e 29 feridas devido à superlotação do local, que tinha cerca de 5 mil pessoas num espaço com capacidade para 2.730. Combs teve que pagar 750 mil (R$ 4 milhões) em indenizações aos familiares das vítimas.

Aina na Uptown, Diddy conheceu Christopher Wallace, o The Notorious Big, com quem trabalhou no álbum de estreia. Pouco tempo depois, Diddy foi demitido da Uptown e fundou a própria gravadora, a Bad Boy Records, e levou Wallace consigo. Lá, produziram o ‘Ready to Die’, primeiro álbum de The Notorious Big, um grande sucesso no rap.

Em 1997, no entanto, outra tragédia aconteceu: The Notorious Big foi assassinado a tiros. Há suspeitas de que a morte está ligada à rivalidade entre a Costa Leste e Costa Oeste, mas ele nunca foi solucionado. Algumas pessoas, incluindo o rapper 50 Cent, acreditam que Diddy está envolvido no caso.

A gravadora de Diddy foi uma das maiores no meio do rap no início dos anos 2000. Artistas como Mariah Carey e Jennifer Lopez - ex-namorada de Diddy - pediam para que a gravadora remixasse as músicas.

Mesmo em alta, Diddy não parava de se envolver em polêmicas. Em 1999, ele foi preso suspeito de agredir o executivo da Interscope Records, Steve Stoute, após uma briga devidoa um videoclipe. No mesmo ano, ele foi acusado de posse ilícita de arma. Naquela época, Jennifer Lopez também foi presa.

Já nos anos 2000, Diddy explodiu no mundo do rap, principalmente com o lançamento de Last Night em 2006. Um ano antes, em 2005, começou o namoro com Cassandra Elizabeth Vnetura, de 20 anos, uma das pessoas que o acusam na Justiça. Ela descreveu agressões e estupros de Diddy durante as ‘Freak-offs’.

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Caso Diddy

Sean Combs foi acusado no ano passado, mas o caso voltou a ocupar as manchetes da imprensa internacional após a prisão do rapper. Ele enfrenta acusações de incêndio criminoso, suborno, sequestro, tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.

O rapper costumava fazer ‘eventos sexuais’ chamados de ‘Freak-offs’, onde contratava garotos de programa para fazer sexo com as vítimas. Por vezes ele participava dos atos ou ficava apenas assistindo. Os eventos duravam horas e até dias, com os integrantes passando grandes quantidades de óleo de bebê no corpo e fazendo uso de drogas como cetamina, ecstasy e GHB (Boa Noite Cinderela). Os crimes eram gravados e usados como chantagem.

Caso as vítimas não quisessem participar, elas eram agredidas e ameaçadas por Diddy, como o caso da ex-namorada dele, Cassie, que o denunciou para a Justiça. Outras mulheres também prestaram queixa contra o rapper.

Tudo isso culminou na prisão de Diddy na semana passada. Ele chegou a solicitar o pagamento da fiança, mas teve o pedido negado e segue preso.

Veja a explicação do caso


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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.