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Caso Diddy: Jay-Z e outros rappers tiveram participação? Veja o que se sabe até agora

Para além do envolvimento de Diddy em abusos sexuais e tráfico de pessoas, muito se fala no meio musical sobre o envolvimento de outros rappers nas festas chamadas de ‘Freak-offs’

Jay-Z e Diddy têm uma amizade de longa data

Dono do hit ‘Last Night’ em parceria com a cantora Keyshia Cole, o rapper Sean Combs, também conhecido como Diddy e Puff Daddy, foi muito famoso nos anos 2000. Porém, 18 anos depois do grande sucesso lançado em 2006, o artista foi preso e enfrenta diversas acusações no estado de Nova York.

Diddy é acusado de incêndio criminoso, suborno, sequestro, tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição. O rapper americano foi denunciado por diversas mulheres, incluindo Cassandra Ventura, conhecida também como Cassie, sua ex-namorada, e, por isso, acabou preso na segunda-feira (16), aos 54 anos.

Mas, para além do envolvimento de Diddy em abusos sexuais e tráfico de pessoas, muito se fala no meio musical sobre o envolvimento de outros rappers nas festas chamadas de ‘Freak-offs’, onde garotos de programa eram pagos para fazerem sexo com as vítimas. Entre eles está Jay-Z, um dos homens mais influentes na indústria musical americana e também marido da cantora Beyoncé desde 2008.

O rapper e compositor é um grande amigo de Diddy há muitos anos e segue sem se posicionar sobre os acontecimentos. Isso levantou a suspeita de internautas sobre um possível envolvimento de Jay-Z nas polêmicas de Diddy. Outros artistas, como Nicki Minaj e 50 Cent chegaram a criticar o rapper pelo silêncio.

Usher, Justin Bieber e outros artistas também tem nomes ligados a Diddy, já que foram ‘lançados’ por ele no início das carreiras. Até o momento, nenhum deles se posicionou sobre o assunto, e não há acusações legais contra eles, somente especulações.

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Caso Diddy

Sean Combs foi acusado no ano passado, mas o caso voltou a ocupar as manchetes da imprensa internacional após a prisão do rapper. Ele enfrenta acusações de incêndio criminoso, suborno, sequestro, tráfico sexual, associação ilícita e promoção da prostituição.

O rapper costumava fazer ‘eventos sexuais’ chamados de ‘Freak-offs’, onde contratava garotos de programa para fazer sexo com as vítimas. Por vezes ele participava dos atos ou ficava apenas assistindo. Os eventos duravam horas e até dias, com os integrantes passando grandes quantidades de óleo de bebê no corpo e fazendo uso de drogas como cetamina, ecstasy e GHB (Boa Noite Cinderela). Os crimes eram gravados e usados como chantagem.

Caso as vítimas não quisessem participar, elas eram agredidas e ameaçadas por Diddy, como o caso da ex-namorada dele, Cassie, que o denunciou para a Justiça. Outras mulheres também prestaram queixa contra o rapper.

Tudo isso culminou na prisão de Diddy na semana passada. Ele chegou a solicitar o pagamento da fiança, mas teve o pedido negado e segue preso.

Veja a explicação do caso


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Jornalista formada pela PUC Minas. Mineira, apaixonada por esportes, música e entretenimento. Antes da Itatiaia, passou pelo portal R7, da Record.