Em entrevista ao programa Rádio Vivo, da Itatiaia,
“Fico embasbacada de a gente ainda estar discutindo [acesso de pessoas trans ao] banheiro em 2024. Falamos sobre existências. A gente tem que discutir sobre vidas, a gente tem que pautar é a população de rua que está crescendo, por exemplo”, afirmou.
Ela disse ainda que, enquanto discute-se qual banheiro uma pessoa trans deveria usar, qualquer cidadão que precise usar um banheiro público no centro da cidade, por exemplo, não encontra.
“Há um banheiro atrás do palco do Viaduto Santa Teresa, que está fechado há vários mandatos. Temos, na verdade, que falar do ‘não acesso’ de toda uma população”, disse a nova vereadora.
Ela ainda reivindicou que suas lutas deixem de ser vistas como pautas identitárias e passem a ser consideradas como pautas universais.
“A extrema-direita insiste em nos colocar em caixas, insiste colocar nossas pautas como pautas de costumes. Minha eleição prova que temos um projeto para pensar a cidade como um todo, não especificamente pra população LGBTQIA+”, declarou.