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Gabriel Azevedo sobe o tom contra adversários, chama Viana de ‘ridículo’ e Fuad de ‘molenga’

Os comentários foram feitos durante agenda do candidato do MDB na região leste de Belo Horizonte

Gabriel Azevedo é o candidato do MDB à prefeitura de BH

O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) e candidato do MDB à prefeitura, Gabriel Azevedo, fez duras críticas aos adversários, senador Carlos Viana (Podemos) e o prefeito Fuad Noman (PSD), durante agenda de campanha nesta sexta-feira (6).

Azevedo afirmou que Belo Horizonte não pode mais “perder tempo com ideias ridículas”.

“Quando um candidato sugere pegar a pessoa em situação de rua pelo pescoço, que vai colocar um letreiro barango na Serra do Curral, alguém tem que falar: amigo, tu é ridículo. Em claro e bom som porque se não fica parecendo algo que funciona”, disse em coletiva.

O senador Carlos Viana, candidato à prefeitura, propôs a criação de um letreiro escrito “Belo Horizonte” na Serra do Curral, como o da cidade de Los Angeles, nos Estados Unidos, escrito “Hollywood”.

Viana também se envolveu em uma polêmica envolvendo pessoas em situação de rua. Ele afirmou que pretende “devolver” essas pessoas de volta para suas cidades de origem e foi criticado por outros adversários como, por exemplo, Rogério Correia (PT).

Em relação ao atual prefeito de Belo Horizonte, Azevedo afirmou que a cidade tem um gestor “molenga”.

“Você tem o prefeito que é um molenga, que diante de uma situação que a cidade tá vivendo de emergência [climática], não sentou na mesa, não colocou uma sala de situação para resolver como cuidar das pessoas que estão sofrendo com uma névoa. Alguém viu em algum momento o prefeito falar sobre isso? Viram o prefeito fazer alguma coisa em relação a essa poluição toda? Nada”, explicou.

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Pauta ambiental

Nesta sexta-feira (6), Azevedo se reuniu com representantes da Superintendência de Limpeza Urbana no bairro Santa Efigênia, região leste de Belo Horizonte, para discutir ideias e ouvir possíveis melhorias para a pauta na capital.

Com a imprensa, o candidato falou sobre a atual névoa de fumaça que, segundo ele, deixa a cidade parecendo “filme de terror”. Azevedo propõe, como solução, a criação de áreas verdes e a desburocratização de processos como o plantio de árvores.

“A primeira solução é uma coisa que cidades como Istambul fazem, o termo em inglês é buffer zone que podemos traduzir para zona de amortecimento. Precisamos criar, por exemplo, na área da Serra do Curral um parque metropolitano que dê uma grande área verde que possa conter esse tipo de situação e é fundamental ampliar a quantidade de áreas verdes na cidade pois estamos muito abaixo do recomendado”, afirmou.

Ele ainda disse que, se vencer as eleições, quer transformar a área do antigo aeroporto Carlos Prates em um parque.

Sobre os procedimentos, Azevedo disse que muita coisa ainda precisa ser modernizada, como o plantio de árvores. “O plantio de árvores faz com que os cidadãos tenham a sua vida dificultada. Quem planta qualquer tipo de árvore tá cometendo uma infração administrativa porque o procedimento burocrático é terrível”.

“A primeira solução é uma coisa que cidades como Istambul fazem, o termo em inglês é buffer zone que podemos traduzir para zona de amortecimento. Precisamos criar, por exemplo, na área da Serra do Curral um parque metropolitano que dê uma grande área verde que possa conter esse tipo de situação e é fundamental ampliar a quantidade de áreas verdes na cidade pois estamos muito abaixo do recomendado”, afirmou.

Ele ainda disse que, se vencer as eleições, quer transformar a área do antigo aeroporto Carlos Prates em um parque.

Sobre os procedimentos, Azevedo disse que muita coisa ainda precisa ser modernizada, como o plantio de árvores. “O plantio de árvores faz com que os cidadãos tenham a sua vida dificultada. Quem planta qualquer tipo de árvore tá cometendo uma infração administrativa porque o procedimento burocrático é terrível”.

O vereador voltou a alfinetar a gestão de Fuad Noman no combate à incêndios criminosos e, também, na gerência da crise climática.

“Qualquer prefeito já teria feito uma sala de situação. É inacreditável que o prefeito permaneça tão focado na campanha sem colocar na Afonso Pena 1212 uma sala de situação. O prefeito de Belo Horizonte tem que liderar a região metropolitana. Tem que trazer para perto de si os prefeitos de Betim, Contagem, Nova Lima, Ibirité, todos juntos. Segundo, reunião junto ao governo estadual e terceiro, não podemos deixar o problema chegar nas filas dos hospitais”, concluiu.


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Jornalista pela UFMG com passagem pela Rádio UFMG Educativa. Na Itatiaia desde 2022, atuou na produção de programas, na reportagem na Central de Trânsito e, atualmente, faz parte da editoria de Política.