Os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (MDB) e Duda Salabert (PDT) ironizaram o adversário
Viana chegou a gravar um vídeo e publicar em uma rede social confirmando a presença no encontro com os demais candidatos — e ainda ironizou os adversários que não tinham confirmado presença.
“Pessoal, hoje tem mais uma hora da verdade, tem debate na Rede Minas de televisão. Estaremos lá para mostrar as propostas para Belo Horizonte. Já fiquei sabendo que tem candidato fujão aí", disse em referência ao atual prefeito Fuad Noman (PSD) e ao deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), que também não compareceram.
Gabriel
“Tem candidato fujão. Esse aí", disse.
Quem também aproveitou a oportunidade para alfinetar Viana foi a deputada federal Duda Salabert (PDT), que
‘Tem momentos que a gente precisa orar’
A desistência de Viana ao debate só foi comunicada à Rede Minas poucas horas antes do início do encontro. Ele disse à direção da emissora que tinha um compromisso em uma Igreja.
Durante agenda de campanha nesta quarta-feira (4), o candidato foi questionado por jornalistas sobre a ausência e minimizou as críticas.
“Os concorrentes têm o direito de falar o que quiserem. Eu não fui ao debate, sou evangélico e tem momentos que a gente precisa parar e orar. Ontem eu estava incomodado, porque é muito ataque. Estou na política há cinco anos, não respondo a um inquérito, não faço conchavo, não vou dar secretaria para ninguém”, respondeu.
Candidatos são chamados de ‘fujões’ em debate
A ausência de Viana, Fuad e Tramonte virou arma para os adversários durante a realização do debate.
“Vimos aqui um prefeito que não compareceu porque tem compromisso com os bilionários e vai ter assessoria, agora, da irmã do Aécio Neves. Temos o Viana, que quer fazer uma higienização da cidade e o Mauro Tramonte que é outro, refém do governador Zema e vai aplicar uma medida drástica para os servidores públicos”, disse Wanderson Rocha (PSTU) em suas considerações finais.
Gabriel Azevedo foi além. Além de mencionar a ausência dos três por diversas vezes ao longo do debate, ainda questionou o “candidato ausente” Fuad Noman, citando o envolvimento dele com supostas irregularidades em contratos com ônibus.
“Candidato ausente, Fuad Noman: porque é que o Ministério Público de Contas, órgão respeitado, disse ao senhor, quando era secretário de Transportes do Aécio Neves, em 2006, criou um contrato de ônibus metropolitano que foi o laboratório da corrupção para o contrato de ônibus de 2008, feito pelo PT em Belo Horizonte?”, questionou Gabriel.
(Com informações de Bruno Favarini)