Embora todos os 10 candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte tenham sido convidados para o segundo debate eleitoral na cidade, dessa vez na Rede Minas/Rádio Inconfidência,
A ausência foi motivo de críticas para adversários. Ao ser chamado para fazer sua pergunta, Bruno Engler (PL) disse que queria questionar o prefeito Fuad Noman (PSD) sobre a sua administração e acabou escolhendo Duda Salabert (PDT) para a discussão.
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O vereador Gabriel Azevedo (MDB) subiu o tom e chamou o prefeito de “fujão”.
“Lamentável ver que um prefeito se recusa a participar de um debate e dois apresentadores, fantasiados de deputado estadual e senador, também não vieram. O prefeito fugiu porque não gosta de se explicar”, criticou antes de abordar o professor Wanderson Rocha (PSTU).
O sindicalista também lamentou: “Vimos aqui um prefeito que não compareceu porque tem compromisso com os bilionários e vai ter assessoria, agora, da irmã do Aécio Neves. Temos o Viana, que quer fazer uma higienização da cidade e o Mauro Tramonte que é outro, refém do governador Zema e vai aplicar uma medida drástica para os servidores públicos”, disse em suas considerações finais.
Bruno Engler (PL) disse que o debate, assim como a cidade, “está sem prefeito”.
“Um prefeito ausente, no protagonismo da capital, ausente na gestão e ausente na gestão. Quero lamentar, também, a ausência do pessoal da televisão, que fala muito e resolve pouco”, disse, em referência aos ex-apresentadores Carlos Viana e Mauro Tramonte.
À Rede Minas, Fuad Noman disse que teria outro compromisso no mesmo horário. Tramonte, informou que não compareceria e Viana disse que iria à Igreja, justificando que “Deus é mais importante que tudo”. O debate começou às 22 horas na sede da Empresa Mineira de Comunicação (EMC).
Fuad, ausente, foi perguntado
A ausência no debate da Rede Minas/Rádio Inconfidência na noite desta terça-feira (3) não impediu que o prefeito Fuad Noman (PSD) virasse alvo de pergunta de um adversário. No segundo bloco, seis candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) perguntaram entre si sobre temas diversos, como segurança pública, economia e meio ambiente e, ao final, sobrou para Gabriel Azevedo (MDB) gastar o tempo a que teria direito como quisesse.
O vereador retirou a placa com o nome do prefeito da cadeira, colocou sobre o púlpito de frente a ele e decidiu
“Candidato ausente, Fuad Noman: porque é que o Ministério Público de Contas, órgão respeitado, disse ao senhor, quando era secretário de Transportes do Aécio Neves, em 2006, criou um contrato de ônibus metropolitano que foi o laboratório da corrupção para o contrato de ônibus de 2008, feito pelo PT em Belo Horizonte?”, questionou Gabriel.