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Engler x Rogério Correia: discussão sobre segurança pública leva Lula e Bolsonaro a debate em BH

Candidatos do PL e do PT à Prefeitura de Belo Horizonte se ancoram em Bolsonaro e Lula na campanha eleitoral

Bruno Engler e Rogério Correia criticaram os padrinhos políticos dos adversários

Uma discussão sobre segurança pública levou os candidatos do PL e do PT à Prefeitura de Belo Horizonte a levar os nomes do ex-presidente Jair Bolsonaro e do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva ao debate da Rede Minas/Rádio Inconfidência na noite desta terça-feira (3).

Bruno Engler (PL) escolheu seu adversário, Rogério Correia (PT), para responder sobre o tema.

“Você é candidato do PT, do Lula, que fala que o ladrão de celular é um pobre coitado e que faz isso só para tomar uma cervejinha e que não deveria ser vitimizado pela sociedade. Com que moral você quer convencer o cidadão belo-horizontino que à frente do poder municipal vai ter um posicionamento firme junto da nossa Guarda para o combate a criminosos?”, questionou.

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O petista ironizou o adversário e criticou as medidas adotadas por Bolsonaro, aliado de Engler, no combate à criminalidade.

“Eu estava até admirando você pela sua tranquilidade que queria dar. Parecia até o Engler paz e amor. Como a cloroquina você não tomou desde o debate passado, é preciso que entenda um pouco de segurança pública. Você acha que segurança pública é armar todo mundo. Bolsonaro distribuiu armas e mais armas e armou as milícias. Hoje vemos um problema grande no Rio de Janeiro e que começa já em Belo Horizonte”, respondeu.

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O candidato do PL rebateu, dizendo que seu adversário mente e que o ex-presidente aumentou o armamento para a população e que isso reduziu a violência.

“Quando a presa está armada, o predador morre de fome”, resumiu. “A gente tem uma diferença de projetos muito clara, a gente tem uma esquerda que defende bandido e, do meu lado, tenho a coronel Cláudia, que foi comandante do policiamento da capital e que entende muito da segurança pública e tenho um propósito de aumentar a Guarda para 4 mil. Vai ser tolerância zero contra a criminalidade”, completou.

“Deveria ser tolerância zero com Bolsonaro, que roubou joias e foi vendê-las nos Estados Unidos enquanto tramava um golpe. E agora ficam choramingando querendo anistia”, rebateu o petista.

Com a temperatura elevada entre os candidatos, Bruno Engler e Rogério COrreia trocaram provocações no púlpito, mesmo após o término do tempo destinado ao debate entre os dois.

“Sempre que pensar em ladrão, em roubo, lembre de Bolsonaro e das joias”, atacou o candidato do PT. “Eu lembro do mensalão e do petrolão”, rebateu o candidato do PL.


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Editor de política. Foi repórter no jornal O Tempo e no Portal R7 e atuou no Governo de Minas. Formado em Comunicação Social pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), tem MBA em Jornalismo de Dados pelo IDP.