A defesa do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, prepara um recurso junto à Polícia Federal para evitar que ele tenha que
O órgão decidiu, nesta semana, que vai
Ele responde a um inquérito no Supremo Tribunal Federal por omissão durante os atos violentos do dia 8 de janeiro. Na época, Torres havia assumido o cargo de Secretário de Justiça no Distrito Federal e estava de férias nos Estados Unidos.
Hoje, o ex-ministro está em liberdade, mas deve cumprir medidas cautelares, dentre elas estão: uso de tornozeleiras eletrônicas, não se aproximar e nem manter contato com outros investigados.
A decisão da PF é baseada em notas técnicas do Ministério do Planejamento (de 2013 e de 2020) segundo as quais servidores federais não podem receber remuneração quando presos de maneira preventiva ou temporária por estarem afastados de suas funções. A norma, no entanto, aponta que a remuneração deve ser restituída caso, no final do processo, o servidor federal seja absolvido pelo Poder Judiciário.
Torres também responderá a outro procedimento administrativo, aberto em maio, e que pode resultar na sua exoneração dos quadros da Polícia Federal.