O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) determinou a realização de ações para impedir o transporte aéreo e fluvial usados para abastecer grupos de
A invasão do território pelo garimpo ilegal está ligado à situação de emergência sanitária de indígenas que estão sofrendo com
Lula reuniu sete ministros, bem como o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno, a presidente da Fundação Nacional do Indígena (Funai), Joênia Wapichana e o secretário-executivo do ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, no Palácio do Planalto para tratar do assunto.
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De acordo com comunicado da Presidência da República, a decisão de impedir o transporte aéreo e fluvial na região deve ser tomada “o mais rápido possível” e tem como objetivo impedir o acesso de pessoas não autorizadas pelo poder público à região tanto para evitar a ocorrência de atividades ilegais como o de “disseminação de doenças”.
Durante o encontro, o presidente Lula também determinou aos ministros dar assistência nutricional e de saúde ao povo Yanomami, garantir acesso à água potável por meio de poços artesianos ou cisternas e medir a contaminação por mercúrio nos rios e nas pessoas que vivem no local. A segurança das equipes de saúde deslocadas até a Terra Indígena tamb[em devem ser garantidas.
Participaram da reuinião, os ministros: Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça), José Mucio Monteiro (Defesa), Sônia Guajajara (Povos Originários), Sílvio de Almeida (Direitos Humanos), Alexandre Silveira (Minas e Energia), Alexandre Padilha (Relações Institucionais).