O aplicativo de mensagens Telegram enviou um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal (STF), pedindo que magistrado reconsidere a decisão de bloquear o canal de Nikolas Ferreira (PL).
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Os representantes do Telegram afirmam que muitas decisões de Moraes pedindo pela remoção de conteúdo são feitas com “fundamentação genérica” e de forma “desproporcional”.
Eles alegam ainda que o bloqueio integral de perfis pode representar uma forma de censura. O Telegram informou que cumpriu a decisão de suspender outros canais, como do podcaster Monark e da influenciadora Paula Marisa.
Já sobre o perfil de Nikolas, vereador de BH que se elegeu deputado federal em 2022 como o mais votado do país, o Telegram afirmou que não foram apresentadas “fundamentações ou justificativas para o bloqueio” e aponta que Moraes não identificou “conteúdos específicos que seriam tidos por ilícitos”.
Nikolas usou seu canal na manhã desta quarta-feira (25) para agradecer ao Telegram pelo posicionamento e divulgar a notícia sobre a resposta a Moraes. “Agradeço ao Telegram por defender a liberdade e lutar contra a censura. A única ‘rede social’ que ainda posso comunicar. Literalmente querem sumir comigo da internet. Surreal”, escreveu o parlamentar mineiro.