Parte do Brasil ficou sem energia elétrica nesta terça-feira (15). O apagão ocorreu exatamente no dia em que o Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD-MG) e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estavam fora do país. Coincidentemente, os dois viajaram juntos para a posse do presidente do Paraguai, Santiago Penã. O pais vizinho é parceiro do Brasil, justamente, na produção de energia elétrica, já que as duas nações são sócias na usina hidrelétrica Binacional de Itaipu.
Em entrevista coletiva, o ministro de Minas e Energia disse que foram identificados problemas técnicos, em um evento “extremamente raro” e que para terem causado o impacto provocado é necessário que tenham ocorrido dois “incidentes” simultaneamente.
Segundo ele, a Polícia Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) foram acionadas para verificar se a causa foi “falha técnica, humana ou dolo”, ou seja, a
Em janeiro, após os ataques do dia 8, o Brasil registrou 11 ocorrências contra estruturas de transmissão de energia segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Os ataques foram em Rondônia (3), Paraná (4), São Paulo (3) e Mato Grosso (1). Quatro torres foram derrubadas.
Caso a Abin encontre indícios de atentado político, o apagão pode ser incluído no escopo da CPMI do 8 de janeiro, segundo fontes da coluna na Comissão Parlamentar de Inquérito.