O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD), deve anunciar nesta quarta-feira (3), na sessão plenária das 16h, a proporcionalidade da distribuição das cadeiras por blocos na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) de 8 de janeiro. A CPMI vai investigar as invasões dos prédios dos três poderes no início do ano e promete ser uma batalha entre apoiadores de Jair Bolsonaro e do presidente Lula. O blocão, comandado pelo PP, do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, deve ficar com o maior número de vagas. Confira a possível distribuição, segundo apuração da coluna:
- Blocão PP, União Brasil, PDT, PSB, Solidariedade, Avante, Patriota e Cidadania/PSDB - 5 vagas
- Bloco MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC - 4 vagas
- PL - 3 vagas
- PT - 3 vagas
- PSOL - 1 vaga
Arthur Lira definiu que o partido Novo, do deputado federal Marcel Van Hattem, não poderá ter membro titular na CPMI.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), determinou que o partido Novo não terá direito a participar como titular da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. O partido tem apenas 3 deputados, não atingiu clausula de barreira, e por isso não tem cargo de liderança na casa.
No Senado, a distribuição deve ficar da seguinte forma:
- Bloco PDT, MDB, PSDB, Podemos, União - 6 vagas
- Bloco PSB, PT, PSD, Rede - 6 vagas
- Bloco PL e Novo - 2 vagas
- Bloco PP e Republicanos - 2 vagas
A CPMI terá 16 titulares na Câmara e 16 no Senado, com o mesmo número de suplentes para cada uma das casas. Somando são 62 integrantes. O número representa cerca de 10% dos parlamentares do Congresso e a disputa dentro dos blocos pela indicação é grande. Tanto a base quanto a oposição fazem mistério sobre as peças-chave de suas indicações. Depois do anuncio sobre a proporcionalidade, os nomes devem dos integrantes devem ser revelados pelos blocos. Pelo menos