A queda na aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), registrada pela pesquisa DataFolha na última sexta (14), turbinou o plano da oposição para alavancar pedidos de impeachment contra o petista.
Parte da oposição tem comparado a situação de Lula à da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e acredita que o desgaste do atual mandatário possa causar um ambiente favorável no Congresso Nacional para a abertura e aprovação de um pedido de impeachment. No entanto, esse cenário ainda não é uma realidade.
A oposição alega gastos do programa Pé de Meia sem previsão orcamentária e omissão de Lula em relação aos gastos da primeira- dama, Janja da Silva, que teria uma equipe de servidores à disposição sem que ela própria ocupe cargo público.
Nessa esteira, a oposição organiza um ato em defesa da anistia dos presos do 8 de janeiro e pelo impeachment de Lula. A manifestação foi anunciada no mesmo dia em que uma pesquisa revelou o aumento da reprovação do presidente.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já confirmou presença na manifestação principal, em Copacabana, no Rio de Janeiro. Uma das bandeiras do ato é o “Fora, Lula”. Antes disso, Bolsonaro deve ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suposta tentativa de golpe de Estado.