Motorista de caminhão de coleta de lixo,
Laudemir foi
Eledias contou que o lado da via por onde Renê seguia “estava lotado de carros estacionados” e que deu a preferência para ele seguir.
“Coloquei o meu rosto para fora da janela orientando ele, porque a gente já está acostumado com trânsito. Falei para ele passar, porque notei que ele estava com pressa. Falei ‘moço pode vir que dá'”, relatou.
A motorista disse que, nesse momento, o empresário apontou a arma para ela e ameaçou: “Se você esbarrar no meu carro, eu vou te dar um tiro. Duvida?”.
Apesar da ameaça de colisão entre os veículos, Eledias revela que havia espaço suficiente, pois um colega estava entre o caminhão e o carro de Renê.
O gari Tiago Rodrigues foi o primeiro a defender a motorista. “Ele falou: ‘Vai embora! Você já passou. Você vai matar a mulher trabalhando? Nós estamos todos trabalhando. Vai embora’”, detalhou Eledias.
Após a intervenção de Tiago, o assassino confesso desceu do carro com a arma em punho. Os trabalhadores, desesperados, gritaram que ele estava armado e tentaram se esconder. Foi quando Renê atirou e atingiu Laudemir.
“Acho que, por causa do poder aquisitivo dele e do padrão social, ele pensou que não ia dar nada. Quando ele atirou no Laudemir, ele pensou que estava atirando em um saco de lixo também”, afirmou.
A motorista detalhou que, após ser baleado,
Relembre o caso
Segundo o boletim de ocorrência,
Renê, que seguia no sentido contrário da via em um BYD de cor cinza, se irritou, alegando que o caminhão de lixo atrapalhava o trânsito.
Armado, o suspeito apontou a arma para a motorista do caminhão e ameaçou atirar no rosto dela. Ele seguiu, passou pelo caminhão, desceu do carro com a arma em punho, deixou o carregador cair, recolocou e atirou contra o gari.
A bala atingiu a região das costelas do lado direito, atravessou o corpo e se alojou no antebraço esquerdo da vítima, que não resistiu aos ferimentos. Renê foi
Renê foi