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Caso Soraya Tatiana: o que acontece após Justiça negar exame de insanidade a filho

Pedido da defesa de Matteos França Campos, preso acusado de matar a própria mãe, foi indeferido pelo Tribunal do Júri

Caso Soraya Tatiana: o que acontece após Justiça negar exame de insanidade a filho

Após a Justiça de Minas Gerais indeferir, na última quinta-feira (30), o pedido de instauração de exame de insanidade mental a Matteos França Campos, de 32 anos, serão realizadas as audiências de instrução do caso.

As sessões estão marcadas para os dias 18 e 19 deste mês no Fórum Lafayette a partir das 13h. O réu, testemunhas de acusação e de defesa serão ouvidos nessa fase do processo.

Matteos está preso acusado de matar a própria mãe, a professora Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos. O homicídio foi cometido em julho deste ano. Relembre o crime no fim da matéria.

A defesa pediu a instauração de incidente de insanidade mental, que foi indeferido pela juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza, do Tribunal do Júri de Belo Horizonte.

“Inexiste nos autos qualquer elemento técnico, relatório médico, prontuário clínico ou estudo social que indique dúvida razoável quanto à higidez mental do acusado”, afirmou a magistrada.

Relembre o crime

O corpo de Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, foi encontrado no dia 20 de julho em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) foi acionada por uma denúncia anônima.

A vítima estava tampada parcialmente por um lençol, vestia somente a parte superior das roupas, tinha sinais de violência e estava sem documentos de identificação. Ela estava desaparecida desde a noite do dia 18.

No dia 25, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) prendeu o filho da professora, Matteos França Campos, de 32 anos, que confessou o crime.

Matteos relatou que matou a mãe por esganadura após uma discussão por dívidas contraídas por ele em apostas esportivas e empréstimos consignados.

Soraya Tatiana trabalhava, desde 2017, como professora de História dos 7º e 9º anos no Colégio Santa Marcelina, em Belo Horizonte, e era uma profissional querida por colegas e estudantes.

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Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Na Itatiaia, escreve para Cidades, Brasil e Mundo. Apaixonado por boas histórias e música brasileira.