Thiago Rodrigues Vieira, gari que testemunhou o homicídio de Laudemir de Souza Fernandes, chamou nesta segunda-feira (1º) as recentes declarações de Renê da Silva Nogueira Júnior, suspeito do crime, de “ridículas”.
Uma
Questionado sobre a fala de Renê, Thiago rebateu: “Sinceramente, ridícula. Ou ele está pagando de louco para ser internado, ou ele está tentando se desvencilhar daquilo que ele fez de errado. Tentando passar por cima do que é certo, entendeu?”.
Na entrevista, Renê confirmou que estava armado na cena do crime, mas negou ser o autor dos disparos. Ele disse que só um “psicopata” mataria alguém e depois iria para a academia.
“Ele falar que, depois que um cara fez tudo o que fez e vai para a academia é psicopata, ele está relatando realmente o que ele é”, respondeu Thiago.
Sobre o empresário negar que atirou em Laudemir, o colega da vítima afirmou: “Eu, para ser sincero, fiquei perplexo, porque achei que ele ia falar: ‘Me desculpa aí, realmente errei, não foi por querer, foi acidental’”.
Relembre o caso
Segundo o boletim de ocorrência,
Renê, que seguia no sentido contrário da via em um BYD de cor cinza, se irritou, alegando que o caminhão de lixo atrapalhava o trânsito.
Armado, o suspeito apontou a arma para a motorista do caminhão e ameaçou atirar no rosto dela. Ele seguiu, passou pelo caminhão, desceu do carro com a arma em punho, deixou o carregador cair, recolocou e atirou contra o gari.
- Leia mais:
Caso gari: colega de trabalho diz em audiência que Laudemir foi morto por ser pobre em BH
A bala atingiu a região das costelas do lado direito, atravessou o corpo e se alojou no antebraço esquerdo da vítima, que não resistiu aos ferimentos. Renê foi