O ministro da saúde Alexandre Padilha informou, na tarde desta sexta-feira (3), que o Governo Federal possui 4,3 mil ampolas de etanol farmacêutico, antídoto para
“Independente do cenário de ter mais casos suspeitos ou não, nós tomamos a atitude, em forma de precaução, de ter um estoque estratégico. Então já adquirimos 4,3 mil ampolas (de antídoto) que estão disponíveis pelos hospitais universitários do nosso país,
Cada tratamento completo compreende 30 ampolas do fármaco, resultando em 150 mil ampolas no pedido.
O ministro relatou, ainda, que a Anvisa mapeou 609 farmácias de manipulação brasileiras que possuem o etanol farmacêutico para aquisição.
Além disso, de acordo com Alexandre Padilha, foi feito contato com produtores de Fomepizol, outro antídoto que possui um manejo mais fácil em alguns pacientes. O remédio não é comercializado nas Américas e sua produção é diminuta, por isso, foi feita a solicitação de doação de 100 tratamentos e a compra de mais mil por meio da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS).
Segundo Padilha, o estoque estratégico garante a capacidade do país de enfrentar o problema.
“Estamos reforçando a orientação aos profissionais de saúde que eles podem fazer contato com um dos 32 Centros de Referência de Intoxicação no país, há pelo menos um em cada estado, e terem orientação sobre a utilização e administração desse produto (etanol farmacêutico)”, afirmou o ministro da saúde.
Brasil tem 113 casos suspeitos e uma morte confirmada por intoxicação
O ministro da saúde, Alexandre Padilha, também informou, na tarde desta sexta, que subiu para 113 o número de casos suspeitos de intoxicação por metanol no Brasil. Também foi confirmada uma morte e outras 11 estão em investigação.
Padilha informou que além de São Paulo, Pernambuco e o Distrito Federal, Paraná, Bahia e Mato Grosso do Sul tem casos suspeitos. A informação foi dada em entrevista ao vivo à CNN.