O ministro da saúde, Alexandre Padilha, informou, na tarde desta sexta-feira (3), que subiu para 113 o número de casos suspeitos de
Padilha informou que além de São Paulo, Pernambuco e o Distrito Federal, Paraná, Bahia e Mato Grosso do Sul têm casos suspeitos.
Do total de 113 notificações por esse tipo de intoxicação, 101 são em São Paulo (11 confirmados e 90 em investigação), 6 casos em investigação em Pernambuco, 2 em investigação na Bahia e no Distrito Federal, e 1 caso está sendo investigado no Paraná e Mato Grosso do Sul.
O óbito confirmado é da capital de São Paulo. Outros 11 estão sendo investigados (8 em SP, 1 em PE, 1 na BA e 1 no MS).
As notificações foram informadas até as 16h desta sexta-feira para o Centro de Informações Estratégicas e Resposta em Vigilância em Saúde Nacional (CIEVS).
Compra de tratamento
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também anunciou a compra emergencial de mais de
Investigação
A principal linha de investigação da Polícia Civil de São Paulo aponta que a
As apurações indicam que quadrilhas especializadas na falsificação de bebidas estariam utilizando o metanol não apenas para adulterar o produto e aumentar o volume, mas também para limpar e desinfetar os recipientes reutilizados.
“Uma das linhas de investigação é de que a contaminação pode ter acontecido no momento da limpeza dos vasilhames com metanol. Até o momento mais de 2.500 garrafas foram apreendidas somente nesta semana e nove estabelecimentos foram fechados, entre eles, duas distribuidoras de bebidas”, informou a PCSP em nota.
Ainda segundo a polícia, as garrafas originais de destilados seriam coletadas em bares e vendidas a fábricas clandestinas. Nesses locais, coletores ou fabricantes usariam o metanol no processo de limpeza e desinfecção.