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Preços da carne bovina e do boi gordo começam setembro estáveis

Exportações brasileiras seguem em ritmo intenso no Brasil

Em agosto, foram conquistados três novos compradores

As primeiras cotações do boi gordo e da carne bovina começaram setembro sem grandes variações. Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços tem têm se mantido praticamente estáveis.

Os pesquisadores explicam que o período de estiagem limita fortemente a oferta de animais a pasto, e a comercialização se concentra em lotes confinados, muitas vezes adquiridos via contrato.

As exportações em ritmo intenso também restringem o volume disponível no mercado doméstico e ajudam a dar sustentação aos preços no atacado mesmo com o consumo moderado, segundo percepção de operadores desse segmento consultados pelo

Exportações aquecidas

Apesar da retirada dos Estados Unidos, principal destino da carne bovina brasileira, o Brasil está com exportações aquecidas. Em agosto, foram conquistados três novos compradores.

Para o mercado das Filipinas, o Brasil vai exportar carne bovina com osso e miúdos. Já para a Indonésia, quarto país mais populoso do mundo, será exportado carne com osso, miúdos bovinos, produtos cárneos e preparados de carne brasileiros. O Brasil também vai exportar para São Vicente e Granadinas, país do Caribe, carne bovina, produtos cárneos e miúdos bovinos.

Com o mercado aquecido, o governo não incluiu a carne na lista de produtos passíveis de aquisição pelo governo, medida de proteção às tarifas dos Estados Unidos.

Preço dispara nos EUA

Enquanto o Brasil está aquecido, apesar do tarifaço, o país norte-americano sofre com a disparada dos preços da carne bovina.

Segundo o Departamento de Estatísticas do Trabalho do país, o quilo da carne atingiu US$ 11,875 a libra, quase R$ 150 o quilo, o maior preço da história do pais. Moradores do país norte-americano também flagraram preços de até US$ 69 uma bandeja de carne.

A alta nos preços é causada principalmente por três fatores: mudanças climáticas, restrições ao México e o tarifaço contra o Brasil, que deixou de exportar carne aos norte-americanos.

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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde