O setor de carne no Brasil é um dos mais preocupados com a
Segundo o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (ABIEC), Roberto Perosa, a
No primeiro semestre de 2025, os Estados Unidos se consolidaram como o segundo principal destino das exportações de carne, com 181,5 mil toneladas e US$ 1,04 bilhão, alta de 102%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Perosa afirma que o Brasil complementa a produção norte-americana e a taxação pode afetar o mercado interno dos EUA.
“O produtor americano está no seu menor ciclo pecuário nos últimos 80 anos e o Brasil exporta praticamente o que é utilizado na indústria americana para fazer hambúrguer, ou seja, recortes do dianteiro do boi, carnes não tão consumidas no Brasil, mas que têm importância econômica para os Estados Unidos”, afirma Perosa sobre mais um ponto de relevância a ser tratado na negociação com os EUA.
O presidente da ABIEC informou durante coletiva de imprensa nesta terça-feira (15), após
Além disso, Perosa pontuou a preocupação com uma carga de 30 mil toneladas que já está a caminho e que corre o risco de ser taxada. O volume gira em torno de US$ 160 milhões.
“Estamos negociando com os importadores nos Estados Unidos e estamos também apoiando as negociações do governo federal, haja vista o trabalho de abertura de mercados que o ministro Fávaro tem feito com muito êxito”, disse Perosa que defende uma negociação imediata para a prorrogação do início da taxação.