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Primeira safra de maças rende 30 toneladas no Sul de Minas e aumenta expectativas para 2025

Além do carro-chefe, o café, a maçã pode ser uma alternativa viável aos pequenos produtores da região

A primeira colheita de maças foi um sucesso no Sul de Minas e rendeu mais de 30 toneladas da fruta. O resultado foi divulgado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural de Minas Gerais (Emater-MG).

A maçã, geralmente encontrada nas regiões mais frias do país, faz parte de um projeto da empresa para diversificar a produção agrícola e garantir renda aos agricultores. Os resultados foram obtidos nos municípios de Alfenas, Guaxupé, Monte Santo de Minas, Guaranésia e Aerado, no sul do estado.

As variedades cultivadas – Eva e Princesa – foram desenvolvidas pelo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e escolhidas por sua adaptabilidade ao clima local, com inverno menos rigoroso que o de regiões tradicionalmente produtoras de maçã no sul do Brasil.

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‘A produção de maçã exige dedicação e acompanhamento técnico. No primeiro ano de colheita, algumas plantas chegaram a produzir 15 quilos de frutos por pé, o que é muito significativo para uma cultura ainda em fase de teste nas propriedades dos agricultores’, explica Kleso Franco, coordenador técnico da Emater-MG e responsável pelo projeto,

Ao todo, foram plantados 1,5 mil pés de maçã em uma área de aproximadamente dois hectares, ou seja 20.000 metros quadrados.

O projeto busca abastecer o mercado regional, com o fornecimento de frutas frescas. A produção inicial também aponta potencial para atender programas institucionais, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que cria oportunidade de venda de produtos da agricultura familiar para as escolas públicas.

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Perspectivas

Além do carro-chefe da região, o café, a maçã pode ser uma alternativa viável no Sul de Minas. De acordo com a Emater-MG, o plantio da fruta pode proporcionar maior rentabilidade aos pequenos produtores.

‘Além da venda da fruta in natura, já fomos procurados por produtores também interessados em fazer o processamento das frutas na propriedade’, comenta o coordenador.


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Formada em jornalismo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH), Giullia Gurgel é repórter multimídia da Itatiaia. Atualmente escreve para as editorias de cidades, agro e saúde
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