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O bioquímico Dave Bridges, da Universidade de Michigan (EUA), explica que o peito de frango oferece nutrientes importantes para “a reparação de tecidos, o fortalecimento do sistema imunológico e o aumento da energia”. Ele destaca ainda que “seria necessário consumir suplementos para obter mais proteína do que a presente no corte”.
Uma porção de 100 gramas de peito de frango sem pele tem cerca de 32 gramas de proteína e 160 calorias, enquanto a mesma quantidade de salmão de criadouro contém 22 gramas de proteína e 206 calorias. A pesquisadora Heidi Silver, da Universidade Vanderbilt, lembra que “todo o corpo é construído a partir de proteínas”, essenciais não apenas para os músculos, mas também para a produção de anticorpos, enzimas e a reparação celular.
Outro ponto de destaque é o baixo teor de gordura saturada: apenas 1 grama por porção de 100 gramas. Esse tipo de gordura está ligado ao aumento do colesterol e ao risco de doenças cardíacas. Além disso, o corte fornece vitaminas B3 e B6 em quantidades que chegam a mais de 70% da necessidade diária. Silver explica que essas vitaminas ajudam na produção de neurotransmissores como dopamina, serotonina e melatonina. “As precisamos para a memória, o aprendizado e o processamento de palavras e informação”, disse.
Embora o peito seja considerado a parte mais magra, outros cortes do frango também oferecem nutrientes importantes. As coxas, por exemplo, têm mais gordura, mas são ricas em ferro, zinco e vitamina B12.
Para aproveitar melhor os benefícios, os especialistas recomendam optar por aves criadas de forma orgânica e priorizar modos de preparo com pouca adição de gordura, como assar, grelhar ou utilizar air fryer.