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Os cientistas Cheryl Lythgoe, da Benenden Health, e Amit Arora, presidente eleito da British Geriatrics Society, analisaram alguns desses comportamentos e sugerem mudanças simples para melhorar a qualidade de vida.
Entre os hábitos que devem ser evitados estão:
- Ter somente a caminhada como exercício: caminhar é saudável, mas sem exercícios de força há risco de sarcopenia, que reduz massa muscular e aumenta chances de quedas. A médica recomenda incluir tarefas como jardinagem ou carregar bolsas no dia a dia.
- Repetir sempre o mesmo passatempo mental: quando estas atividades deixam de ser um desafio real e se transformam apenas em costume, o cérebro perde a oportunidade de formar novas conexões neuronais”, explica a especialista. Alternar jogos e aprender novas habilidades mantém a mente ativa.
- Usar calçado inadequado: sapatos largos, como pantufas, podem ser confortáveis, mas aumentam o risco de quedas. O ideal é calçado firme, de salto baixo e solado antiderrapante.
- Abusar dos fones de ouvido: “Passar longos períodos usando auriculares pode causar fadiga auditiva, diminuir a concentração e favorecer a perda de audição a longo prazo”, alerta Arora.
- Deixar de exercitar a força das mãos: a falta de treino da força de agarre está ligada a maior risco de doenças como demência e Parkinson. Atividades simples, como abrir frascos, ajudam a preservar essa capacidade.
- Manter as cortinas fechadas: a falta de luz natural afeta o humor e a saúde. Estudos mostram que a exposição solar contribui para a imunidade, o sistema cardiovascular e o bem-estar mental.
- Usar protetor solar apenas no sol forte: “Os raios UV degradam as fibras de colágeno e elastina da pele, gerando manchas e rugas”, lembra Arora. O uso diário do protetor é recomendado, mesmo em dias nublados.
- Não escovar a língua: segundo Arora, esse descuido favorece bactérias que causam mau hálito e problemas bucais, podendo até impactar o coração.
