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Zumbido no ouvido: sintoma incômodo que pode se intensificar com o estresse

Níveis elevados de estresse, ansiedade ou insônia podem gerar sintomas físicos

É comum perceber um bipe agudo e constante em determinados momentos da vida, sem que haja uma causa aparente. Esse som, embora não tenha origem externa, pode ser ouvido pelo próprio ouvido durante períodos de estresse. Apesar de não ser considerado um sintoma grave, o zumbido pode comprometer a qualidade de vida.

Marta Chaure, especialista em otorrinolaringologia da Clínica Universitária de Navarra, na Espanha, alerta: “Embora não representem perigo, podem ser bastante incômodos e impactar de forma significativa o bem-estar emocional de quem os apresenta.”

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A relação entre o estresse e o zumbido

O estado emocional influencia o aparecimento do sintoma. Situações de estresse e nervosismo podem aumentar a frequência e a intensidade do zumbido. Manter a atenção voltada para outras atividades pode ajudar a reduzir sua ocorrência.

“Em casos em que o zumbido tem origem em uma condição específica do ouvido interno, tratar essa condição pode levar à redução ou ao desaparecimento do sintoma. Mas, de maneira geral, aplicamos a terapia de reeducação do zumbido”, explica Chaure. Não há um tratamento único para o zumbido; a abordagem consiste em terapias complementares que permitem conviver com o sintoma de forma menos invasiva.

“O uso de ruídos de fundo, como ventiladores ou máquinas de som branco, pode ajudar a mascarar o zumbido e facilitar o descanso noturno”, acrescenta a especialista. Além disso, técnicas para controlar o estresse, terapia psicológica e atividades que mantenham a mente ocupada podem contribuir para reduzir a percepção do zumbido.

Jornalista pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Atualmente, é repórter multimídia no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Antes passou pela TV Alterosa. Escreve, em colaboração com a Itatiaia, nas editorias de entretenimento e variedades.