Um novo
Segundo os cientistas, em situações de estresse, o corpo direciona o fluxo sanguíneo para os olhos e ouvidos, reduzindo a circulação na área do nariz. Isso provoca uma queda de temperatura detectável por sensores térmicos.
Essas mudanças foram observadas não apenas em adultos, mas também em crianças e até em primatas, o que indica uma resposta evolutiva ao estresse. A estabilidade da região nasal, que permanece quase imóvel, oferece uma leitura clara e confiável.
O método pode trazer benefícios práticos em diferentes contextos. Ele poderia, por exemplo, ajudar a monitorar bebês que não conseguem expressar emoções, pacientes com dificuldades de comunicação ou pessoas que trabalham sob pressão, como médicos em emergências ou profissionais do mercado financeiro.
Para a New Scientist, a possibilidade de usar a temperatura nasal como um biomarcador abre caminho para diagnósticos mais objetivos e acessíveis em saúde mental. “A visibilidade da resposta ao estresse facilita o aprendizado sobre seu impacto na mente e no corpo, tanto antes como durante e depois de situações estressantes”, destacou a publicação.