Em entrevista à Itatiaia, a gerente do Centro de Inovação em Ergonomia do Sesi, Carla Gonçalves, explicou como a ergonomia, ciência que adapta o trabalho ao trabalhador, vai muito além de cadeiras e mesas. Segundo ela, a forma como o trabalho é organizado tem um impacto direto na saúde mental, podendo reduzir o estresse e aumentar a satisfação de quem está na linha de frente.
O que é ergonomia e por que ela é importante para o trabalhador?
Ergonomia é o estudo que busca adaptar as atividades do trabalho às características físicas e mentais das pessoas. O objetivo é criar um ambiente mais seguro e saudável. Isso evita acidentes, previne doenças e melhora o bem-estar de toda a equipe.
Para o trabalhador, isso significa menos risco de lesões e um dia a dia menos desgastante. Carla Gonçalves reforça que a ergonomia também pode tratar da organização do trabalho. “Ergonomia não é só cadeira e mesa. Ela também olha para a organização do trabalho, como metas rigorosas, ausência de pausas e carga de tarefas e excesso de horas extras”, afirmou.
Como a ergonomia pode combater o estresse e melhorar a saúde mental?
Quando a ergonomia é bem aplicada, os resultados aparecem diretamente no bem-estar do funcionário. A especialista destaca que um ambiente bem planejado “reduz estresse, melhora a concentração, dá mais autonomia e gera sensação de cuidado, o que aumenta muito a satisfação e o engajamento”.
Negligenciar esses pontos, por outro lado, pode levar ao adoecimento, queda na produtividade e problemas trabalhistas para a empresa. Investir em ergonomia é, segundo a visão atual, uma forma de valorizar as pessoas e fortalecer a empresa no mercado.
Novas tecnologias a favor do trabalhador
A área da ergonomia está cada vez mais moderna e conectada com a tecnologia para proteger o trabalhador. Entre as novas tendências, destacam-se:
- Gamificação: Uso de jogos para ensinar práticas de segurança e cuidado de forma mais leve.
- Ergonomia digital: Focada em diminuir os riscos do uso excessivo de telas e da conexão constante.
- Tecnologias vestíveis (wearables): Sensores que monitoram a postura em tempo real e ajudam a corrigir movimentos errados na hora.
- Inteligência artificial: Sistemas que identificam riscos de acidentes de forma contínua.
- Robôs colaborativos (cobots): Robôs que trabalham ao lado dos funcionários para ajudar em tarefas pesadas ou repetitivas.
Essas inovações mostram que o cuidado com o trabalhador está se tornando uma prioridade, unindo tecnologia e bem-estar para criar um ambiente de trabalho mais justo e seguro para todos.
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