O Índice Bovespa (Ibovespa), principal indicador do
No meio da tarde, o Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC na sigla em inglês) do Fed, divulgou o
O corte já era esperado pelo mercado financeiro, tendo em vista as últimas falas de diretores da autoridade monetária do EUA que demonstraram preocupação com a queda na taxa de emprego, mesmo com o risco inflacionário. Porém, as declarações do presidente do Fed, Jerome Powell, jogou um balde de água fria na sessão.
O executivo afirmou que uma nova rodada de cortes de juros não estava garantida para a reunião do FOMC em dezembro. O comitê avaliou que os riscos de enfraquecimento do emprego aumentaram, mas agora volta a ponderar a alta na inflação, que teve um avanço de 0,3% em setembro.
Segundo Powell, houve opiniões divergentes sobre o rumo que o Fed deve tomar em dezembro. “Uma nova redução da taxa básica na reunião de dezembro não está dada. Longe disso: a política monetária não está em um curso pré-determinado”, afirmou.
De acordo com o analista de inteligência de Mercado da StoneX, Leonel Mattos, a fala reforça o dólar globalmente. A moeda americana fechou estável frente ao real, cotada a R$ 5,35.
“A sugestão de que os juros americanos permanecerão estáveis em dezembro impulsionou a rentabilidade dos títulos do Tesouro americano e favoreceu a atração de investimentos estrangeiros, fortalecendo o dólar globalmente”, explicou o especialista.
Trump e Xi Jinping
Também está no radar dos investidores a primeira reunião entre o presidente
Na segunda-feira (27), Trump disse que os dois países fecharão um acordo. A expectativa é que o presidente americano adie as novas tarifas de 100% sobre os produtos chineses, enquanto Pequim apresente alguma concessão em relação ao monopólio de terras raras, um grupo de 17 minerais críticos para a indústria.