Quem nunca ouviu da avó, da mãe ou de algum outro familiar que não pode sair com ‘o corpo quente’ em um dia frio, sem agasalhar-se? A Itatiaia conversou com um especialista para checar se a sabedoria popular encontra eco na ciência.
Para explicar isso, primeiro, é preciso entender o que é o sentir frio ou calor.
O físico Renato Pontone, professor de Física do Centro de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG), explica que nosso corpo está sempre trocando calor com o ambiente.
E isso acontece da seguinte forma: o corpo mais quente cede calor para o que tem menor temperatura.
Por isso, no inverno, nós sentimos frio - nosso corpo, cuja temperatura média é de 36,5 graus, cede calor para o ambiente, que está em temperaturas mais baixas.
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Vovó estava certa?
Mas e aí? A gente pode sair com “corpo quente” para a rua fria?
Do ponto de vista da física, o ideal é a gente diminuir ao máximo a troca de calor com o ambiente. É por isso que a gente deve se agasalhar. Ou seja - sua avó e sua mãe estavam certas. É melhor evitar perder calor para o ambiente.
O professor explica que quanto mais camadas de roupa a gente coloca, menor é a taxa de troca de calor com o ambiente. É um princípio parecido com o da
Se você resolver sair com o “corpo quente” para a rua fria e sem agasalho, você pode ter dois problemas - ficar com frio, pois seu corpo vai perder calor com muito mais velocidade, e adoecer.