O cofundador do
Ao contrário dos mensageiros tradicionais, o Bitchat não depende de internet, número de telefone ou acesso à agenda de contatos. A comunicação é feita por meio de uma rede de malha local via Bluetooth, em que cada dispositivo com o app instalado atua como um nó, transmitindo mensagens diretamente para os aparelhos próximos. “A conexão é puramente ad hoc e local”, explica a descrição do serviço. Isso significa que só é possível conversar com pessoas que estejam fisicamente próximas e conectadas à mesma rede Bluetooth.
A interface é simples: ao abrir o aplicativo, o usuário visualiza quantas pessoas estão por perto e pode enviar mensagens públicas ou privadas. Não há perfis, convites nem necessidade de adicionar contatos. Também é possível bloquear usuários e interagir com toques lúdicos, como “dar um abraço” ou “dar uma bofetada com uma truta”.
Entre os diferenciais do Bitchat estão:
- Mensagens públicas para todos na rede local
- Conversas privadas com usuários próximos
- Alerta de capturas de tela nas conversas
- Interações divertidas com mensagens pré-definidas
Apesar das inovações, a segurança do app ainda é uma preocupação. Após seu lançamento, um pesquisador identificou falhas de autenticação, levando Dorsey a implementar o Noise Protocol Framework, que promete criptografia de ponta a ponta e resistência à censura. No entanto, o próprio criador alertou: “não se deve confiar na segurança do Bitchat até que tenha sido revisado externamente”.
Sem funcionalidades como chamadas de vídeo, stickers ou integração com outras plataformas, o Bitchat foca em soluções práticas para grupos reunidos fisicamente, como eventos, festivais e encontros.